é o consulente?
É muito curioso porque, não são muitas vezes que o consultor se torna consulente. Fico pensando se isso acontece com outros profissionais. Ok, como professora, quando eu assisto aulas, tendo a ser um pouco mais rigorosa com críticas, porém, quero crer que consigo ser mais atenta aos planos e dinâmicas propostas.
Pois bem. Como as pessoas que passam por transições, foi a minha vez de fazer algumas consultas. CLARO que não pude deixar de fazer as coisas por minha conta, ou uma parte dela. Fiz a minha leitura, com a minha pergunta e pedi o favor a amigos tarólogos para interpretar para mim.
Talvez por conhecer a mecânica da coisa, que eu quis fazer isso... achei meio abuso simplesmente escrever para as pessoas pedindo ajuda.. Então, com algumas ideias, recebi pitacos. E preciso dizer que me ajudou a olhar algumas coisas com mais claridade, ou melhor, com mais detalhes.
Sinceramente, fiquei preocupada em despirocar nas interpretações... Imagina que chato fazer com uma pessoa querida - que lhe está ajudando - aqueles surtos de consulente.
Assim, obrigada, aos amigos que me ajudaram... E sim, fiz o que eu sempre digo que os consulentes devem fazer: anotar heheh
Pietra, buscando oráculos
Boas vindas a quem chega!
Este é um blog destinado a falar de tarot. Para escrever sobre tarot e suas infinitas possibilidades. Para ler tarot, presencialmente ou online.
Para agendar a sua leitura, entre em contato: pietratarot@icloud.com
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
2013... e vc?
Queridos,
a partir da semana que vem, dia 3/01/13, a agenda de atendimentos de leitura estará aberta!
A quem interessar, então, me escreva: pietratarot@icloud.com
E, brevemente, curso de arcanos maiores... para iniciantes!
Pietra, querendo começar 2013 com o pé direito!
a partir da semana que vem, dia 3/01/13, a agenda de atendimentos de leitura estará aberta!
A quem interessar, então, me escreva: pietratarot@icloud.com
E, brevemente, curso de arcanos maiores... para iniciantes!
Pietra, querendo começar 2013 com o pé direito!
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
Pesquisa básica... melhor do tarot, 2012
O que vcs acham que foi o melhor de 2012 para o tarot?
Eu adorei tanto o relançamento da trilogia, primeiro livro, Tarô e Destino do Nei Naiff.
Também, a visita da Lo Scarabeo na Mystic Fair de São Paulo.
Dos decks, que eu me dei esse ano... certamente, Universal Dali.
O que vc destaca?
Baralho?
Texto?
Quem foi a taróloga/ o tarólogo que mais te influenciou neste ano?
Para mim, novamente, Joanna P. Colbert...
Pietra
Eu adorei tanto o relançamento da trilogia, primeiro livro, Tarô e Destino do Nei Naiff.
Também, a visita da Lo Scarabeo na Mystic Fair de São Paulo.
Dos decks, que eu me dei esse ano... certamente, Universal Dali.
O que vc destaca?
Baralho?
Texto?
Quem foi a taróloga/ o tarólogo que mais te influenciou neste ano?
Para mim, novamente, Joanna P. Colbert...
Pietra
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
2013 e Os Enamorados

Eba! Ano de Enamorados.
O que eu posso pensar, primeiramente, sobre isso é que será um ano para fazer escolhas de coração livre.
O coração quer o que o coração quer, então, acredito que seja um ano para o entusiasmo dos novos planos, um tempo para se apaixonar por aquilo que se faz.
Que seja um ano de coisas novas e cheias de vontade.
Muitas pessoas têm medo de tomar decisões e, como uma parte da coisa toda dos Enamorados está presente, está diante de nós. Então, fica um desafio: quais oportunidades teremos a paixão de agarrar?
Pietra, chegando em 2013
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
Uma curiosidade...

Não estou pegando por um viés pessimista, mas, por vezes, parece que, por mais que os arcanos se apresentem com boas notícias, parece que demoramos para acreditar neles.
Então, até como um lembrete pessoal, vamos nos render.
Às boas notícias, às boas perspectivas...
Sorriso no rosto.
10 de copas.
10 de ouros.
Pietra
domingo, 23 de dezembro de 2012
3 de espadas
Tudo começa com palavras. Que talvez seja a nossa comunicação mais frequente. Palavra escrita. Palavra falada. Palavra que sai das espadas, do mental, para chegar na copa do coração.
Sempre que ela aparece, os cabelos arrepiam, e logo se sabe que coisa boa não vem pela frente.
É a conversa. Ou o tom dela. Mas, principalmente, o que vc apreende dela. Quando tudo começa com uma intensão ou com um entendimento e se aparece outro.
O problema aqui é que as espadas estão nas nossas cabeças, basicamente. Palavras por sim, pouco carregam de tristeza, de dor ou de quaisquer subjetividade até que encontram o indivíduo que aplica todos os sentimentos e experiências a elas. Aqui mora o significado.
Por fim, acredito que é nesse arcano que moram a ideia/ sentimento de deslealdade, de frustração e da derrota. Tudo que se correu para construir, resolver, com o coração leve e aventureiro e é recebido com o completo rechaço. 3 de espadas. Sem dúvida.
Mais algumas palavras e ideias sobre essa carta "encardida", leia o post de maio de 2011.
Pietra
Sempre que ela aparece, os cabelos arrepiam, e logo se sabe que coisa boa não vem pela frente.
É a conversa. Ou o tom dela. Mas, principalmente, o que vc apreende dela. Quando tudo começa com uma intensão ou com um entendimento e se aparece outro.
O problema aqui é que as espadas estão nas nossas cabeças, basicamente. Palavras por sim, pouco carregam de tristeza, de dor ou de quaisquer subjetividade até que encontram o indivíduo que aplica todos os sentimentos e experiências a elas. Aqui mora o significado.
Por fim, acredito que é nesse arcano que moram a ideia/ sentimento de deslealdade, de frustração e da derrota. Tudo que se correu para construir, resolver, com o coração leve e aventureiro e é recebido com o completo rechaço. 3 de espadas. Sem dúvida.
Mais algumas palavras e ideias sobre essa carta "encardida", leia o post de maio de 2011.
Pietra
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
Experiência de ler Tarot em festas
Algumas reflexões.
Que coisa curiosa. Sempre ouvi falar de leituras feitas em festas, já vi mt isso feito em feiras e sempre fiquei imaginando um tanto de coisas, principalmente de como são esses atendimentos e que tipo de bucha aparece.
Pois ontem tive minha primeira oportunidade de ler em uma festa. Na verdade, na semana passada, isso aconteceu em um bazar, mas foi tranquilo. Poucos atendimentos. Um mais enrolado. Pessoa conhecida, no entanto.
Na festa, ontem, primeiro de tudo que era uma festa de fim de ano de empresa. Logo pensei, "o povo vai ficar bebendo e depois indo lá me contar as agruras." Mas não. Aconteceram, na verdade, duas coisas bem curiosas. A primeira foi a quantidade de pessoas que iam tomadas pela "curiosidade" o que acabou gerando leituras bem gerais. Acabei usando de um lay out bem simples, 3 cartas, o que essa pessoa precisa saber sobre seus tempos que vem? E ai, a não ser que houvesse una carta especialmente problemática, fazia uma leitura de contexto, ou seja, de como as cartas se relacionam entre si.
Outra curiosidade foi a quantidade de vezes que algumas catas se repetiram durante a festa, nas leituras. Pagem de ouros, 3 de paus, 3 de ouros, pagem e cavaleiro de espadas, 5 de paus.
Pensei que, talvez por ser um ambiente corporativo, mesmo sendo disfarçado, uma vez que era uma festa de "firma", acabou favorecendo os mts ouros. Agora, me chama a questão dos 5 de paus. Parece que as vontades acabam se pegando nas discussões que deveriam ser criativas.
Além de tudo isso, foi a quantidade de pessoas que foram ler por curiosidade. Para saber como era. Achei legítimo. E as pessoas que me perguntavam se era "de verdade" ou se era pra firma deixar eles felizes. Eu juro que me esforcei!
Por fim, ler em festas ou em eventos que dão mt acesso ao público gera sim uma certa ansiedade. Não se sabe qual tipo de pessoa com que tipo de pergunta ou reação podem ter. Ainda, ler para muitos de uma só vez favorece a objetividade. Vc, tarólogo, não se fixa tanto em reflexões, mas em idéias e conselhos objetivos.
Preciso dizer que amei a experiência e que desejo, muito brevemente, fazer outra vez. E vc, leitor deste blog, se tiver essa oportunidade: agarre!
Pietra, festeira
Que coisa curiosa. Sempre ouvi falar de leituras feitas em festas, já vi mt isso feito em feiras e sempre fiquei imaginando um tanto de coisas, principalmente de como são esses atendimentos e que tipo de bucha aparece.
Pois ontem tive minha primeira oportunidade de ler em uma festa. Na verdade, na semana passada, isso aconteceu em um bazar, mas foi tranquilo. Poucos atendimentos. Um mais enrolado. Pessoa conhecida, no entanto.
Na festa, ontem, primeiro de tudo que era uma festa de fim de ano de empresa. Logo pensei, "o povo vai ficar bebendo e depois indo lá me contar as agruras." Mas não. Aconteceram, na verdade, duas coisas bem curiosas. A primeira foi a quantidade de pessoas que iam tomadas pela "curiosidade" o que acabou gerando leituras bem gerais. Acabei usando de um lay out bem simples, 3 cartas, o que essa pessoa precisa saber sobre seus tempos que vem? E ai, a não ser que houvesse una carta especialmente problemática, fazia uma leitura de contexto, ou seja, de como as cartas se relacionam entre si.
Outra curiosidade foi a quantidade de vezes que algumas catas se repetiram durante a festa, nas leituras. Pagem de ouros, 3 de paus, 3 de ouros, pagem e cavaleiro de espadas, 5 de paus.
Pensei que, talvez por ser um ambiente corporativo, mesmo sendo disfarçado, uma vez que era uma festa de "firma", acabou favorecendo os mts ouros. Agora, me chama a questão dos 5 de paus. Parece que as vontades acabam se pegando nas discussões que deveriam ser criativas.
Além de tudo isso, foi a quantidade de pessoas que foram ler por curiosidade. Para saber como era. Achei legítimo. E as pessoas que me perguntavam se era "de verdade" ou se era pra firma deixar eles felizes. Eu juro que me esforcei!
Por fim, ler em festas ou em eventos que dão mt acesso ao público gera sim uma certa ansiedade. Não se sabe qual tipo de pessoa com que tipo de pergunta ou reação podem ter. Ainda, ler para muitos de uma só vez favorece a objetividade. Vc, tarólogo, não se fixa tanto em reflexões, mas em idéias e conselhos objetivos.
Preciso dizer que amei a experiência e que desejo, muito brevemente, fazer outra vez. E vc, leitor deste blog, se tiver essa oportunidade: agarre!
Pietra, festeira
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
2012, ano do Hierofante...
2012, somando todos os algarismos, dá 5. O Hierofante.
Em época como essa, geralmente, começamos a parar para pensar, para avaliar como foi o tempo que vivemos dentro dessa convencionalidade que chamamos de "ano", uma vez também, que nos preparamos para o novo que se avizinha.
Bem, estar sob influência do Hierofante, realmente, denota um ano de muito aprender.
Joanna P. Colbert, criadora do Gaian Tarot, colocou nessa carta o nome de "Teacher", professor. E, pela função do bom professor, penso no quanto se des-estabilizou do que o Imperador construiu em 2010.
O Hierofante talvez nos tenha feito mais "reféns" de instituições e do que é secularmente estabelecido.
Mas, creio, que pode ter nos colocado mais perto da fé. Fé, inclusive, para engolir todos os desafios que foram postos às nossas vidas.
Desafiar. Pensar em novas formas de fazer. Colocar tudo o que você já sabe e já experimentou em jogo para que uma decisão boa seja tomada.
Enquanto o Imperador é o pai que nos ensina e nos regula no que é melhor fazer e como, o Hierofante é o mestre que nos ensina o que está além da vida privada, do que está em casa. É a nossa janela para o público e como nos colocar frente dele. Desafios de estada com as pessoas e como lidar com o que se ensina e, cada qual, pratica conforme suas morais.
Como foi seu ano de Hierofante?
`
Pietra
Em época como essa, geralmente, começamos a parar para pensar, para avaliar como foi o tempo que vivemos dentro dessa convencionalidade que chamamos de "ano", uma vez também, que nos preparamos para o novo que se avizinha.
Bem, estar sob influência do Hierofante, realmente, denota um ano de muito aprender.
Joanna P. Colbert, criadora do Gaian Tarot, colocou nessa carta o nome de "Teacher", professor. E, pela função do bom professor, penso no quanto se des-estabilizou do que o Imperador construiu em 2010.
O Hierofante talvez nos tenha feito mais "reféns" de instituições e do que é secularmente estabelecido.
Mas, creio, que pode ter nos colocado mais perto da fé. Fé, inclusive, para engolir todos os desafios que foram postos às nossas vidas.
Desafiar. Pensar em novas formas de fazer. Colocar tudo o que você já sabe e já experimentou em jogo para que uma decisão boa seja tomada.
Enquanto o Imperador é o pai que nos ensina e nos regula no que é melhor fazer e como, o Hierofante é o mestre que nos ensina o que está além da vida privada, do que está em casa. É a nossa janela para o público e como nos colocar frente dele. Desafios de estada com as pessoas e como lidar com o que se ensina e, cada qual, pratica conforme suas morais.
Como foi seu ano de Hierofante?
`
Pietra
sábado, 17 de novembro de 2012
Mulheres...
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Quando vem o Imperador...
... mesmo que seja pelas mãos de Afrodite/ Freya, é importante lembrar que é Zeus quem manda. Afrodite agrada... é acolhida primevera do Olimpo. Mas existe uma ordem.
Na vida da mulher que vai, volta, trabalha 40 horas por semana e quer estar bem, linda, magra (hahaha) e com a cabeça no lugar, ele pode ser sim, uma mão na roda.
Uma imagem que precisamos aprender a lidar. Claro que compreendo que muitas de nós, mulheres, tarólogas, espiritualistas, professoras, passam por muitos episódios de machismo, de misoginia, de desvalorização de suas profissões ou crenças. É verdade e machuca muito. Pessoas podem ser muito cruéis, principalmente quando se trata de estruturadores, pessoas com algum tipo de poder.
No entanto, é necessário que, essa dor seja olhada, compreendida e curada. Pois o poder, a vontade e possibilidade de reger é patente em todos nós e, por vezes, quem está a nossa volta precisa de nosso pulso firme.
Imperar não se trata de mandar. De humilhar o mais fraco. De subtrair o direito do outro. Significa ordenar, ser soberano. Quantos reis não eram bons defensores? E quantos outros, chefes espirituais? Como a Imperatriz que não pode se tornar frívola, o Imperador não pode se tornar déspota. Olhe em volta, e sempre pense: fui eu quem fez isso?
Quando o Imperador impera, faça listas. O que é preciso fazer primeiro? Quando? Onde?
E, por meio desse movimento, dessa mesma energia, parece que tudo entra em ordem. E existe coisa mais gostosa do que ver tudo em seu lugar?
Ah, soberania!!!!! Ser dona da sua terra. Olhar em volta e pensar: nossa, eu quem fiz!
Pietra
Maat Tarot |
Uma imagem que precisamos aprender a lidar. Claro que compreendo que muitas de nós, mulheres, tarólogas, espiritualistas, professoras, passam por muitos episódios de machismo, de misoginia, de desvalorização de suas profissões ou crenças. É verdade e machuca muito. Pessoas podem ser muito cruéis, principalmente quando se trata de estruturadores, pessoas com algum tipo de poder.
No entanto, é necessário que, essa dor seja olhada, compreendida e curada. Pois o poder, a vontade e possibilidade de reger é patente em todos nós e, por vezes, quem está a nossa volta precisa de nosso pulso firme.
Imperar não se trata de mandar. De humilhar o mais fraco. De subtrair o direito do outro. Significa ordenar, ser soberano. Quantos reis não eram bons defensores? E quantos outros, chefes espirituais? Como a Imperatriz que não pode se tornar frívola, o Imperador não pode se tornar déspota. Olhe em volta, e sempre pense: fui eu quem fez isso?
Quando o Imperador impera, faça listas. O que é preciso fazer primeiro? Quando? Onde?
E, por meio desse movimento, dessa mesma energia, parece que tudo entra em ordem. E existe coisa mais gostosa do que ver tudo em seu lugar?
Ah, soberania!!!!! Ser dona da sua terra. Olhar em volta e pensar: nossa, eu quem fiz!
Pietra
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Curso online - Arcanos Maiores
A pedido de um dos meus grupos de estudo de arcanos menores, resolvi fazer um grupo de estudo para arcanos maiores, e um grupo bem de comecinho.
A proposta de estudo não será linear, mas exploraremos 3 arcanos por aula, tirados no dia. Assim, teremos 8 encontros, 2 meses, às quintas-feiras, às 21hs. Via Skype.
Acredito que dessa forma mais orgânica, o estudo se tornará mais significativo, pois encontrará as necessidades e as sincronicidades do grupo.
O investimento será de 180 reais, 90 por mês.
Dúvidas?
dichiaroluna@gmail.com
pietratarot@me.com
Pietra
A proposta de estudo não será linear, mas exploraremos 3 arcanos por aula, tirados no dia. Assim, teremos 8 encontros, 2 meses, às quintas-feiras, às 21hs. Via Skype.
Acredito que dessa forma mais orgânica, o estudo se tornará mais significativo, pois encontrará as necessidades e as sincronicidades do grupo.
O investimento será de 180 reais, 90 por mês.
Dúvidas?
dichiaroluna@gmail.com
pietratarot@me.com
Pietra
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
Lembretes do Julgamento
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Aprendi sobre a Torre
Old English Tarot |
E destruição total de uma realidade dolorida e ínfima, para a eternidade do céu que se abre.
Ainda, afirmo que a a Torre é como uma onda. Se aparece numa leitura sobre o que quer que seja, vai tomar todo o resto e respingar em tudo mais que venha acontecer.
A perspectiva se limpa... mas sobre bastante bagunça para por no lugar. Ou largar. Abandonar, simplesmente.
Pietra
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
tarot e memória
Tenha memória, você que lida com o tarot, senão seremos apenas viradores de cartas.
Compreender significados e fazer deles uma parte da vida é poder, entre outras coisas, compreender o momento em que se vive e resgatar da memória - talvez até da imemorial tempo da humanidade - o que cada qual faz acontecer.
Essa é a Roda, que faz os arcanos virem e voltarem.
Também é o Mundo, deck todo juntinho.
Tarot não é mero instrumento. Pode ser um, mas é uma linguagem. Parte da vida, modo de expressão.
Tenho pena de quem o olha apenas como papel. Papel que em si, já maravilhoso, praticamente um milagre do registro.
Tarot é linguagem. E como o português que se está lendo nesse momento; quiçá você lê e compreende tarot.
Talvez essa seja uma expressão do Julgamento aqui. Saber o que o tarot é e que chamado tem. Depois de ser papel. Depois de ser ensinado. Depois de ser uma fonte de dinheiro para quem o usa ou o compra/vende.
Pietra, taróloga
Essa é a Roda, que faz os arcanos virem e voltarem.
Também é o Mundo, deck todo juntinho.
Tarot não é mero instrumento. Pode ser um, mas é uma linguagem. Parte da vida, modo de expressão.
Tenho pena de quem o olha apenas como papel. Papel que em si, já maravilhoso, praticamente um milagre do registro.
Tarot é linguagem. E como o português que se está lendo nesse momento; quiçá você lê e compreende tarot.
Talvez essa seja uma expressão do Julgamento aqui. Saber o que o tarot é e que chamado tem. Depois de ser papel. Depois de ser ensinado. Depois de ser uma fonte de dinheiro para quem o usa ou o compra/vende.
Pietra, taróloga
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
Julgamento e o ritos
As limiaridades estão em muitos lugares. Passamos de estados, de dormir a acordar, de fazer aniversário, de saudar um ano novo com muitas esperanças. De saber que o inverno termina para chegar a primavera.
O tarot é muito marcado dessas passagens.
Roda da Fortuna.
Morte.
Torre.
de Ciro Marchetti |
Estou aqui pensando o Julgamento. Como o efetivo momento de passagem. De sair de um estado no qual o passado realmente é uma peça do que você é, mas não mais um ou qualquer peso na história de vida.
O Julgamento perdoa, renasce. É quando nos centramos no que somos de verdade, após ter passado por 19 passos. Estamos prontos para dar o primeiro passo do resto da vida.
E como é importante não deixar esses ritos de passagem, simplesmente, passarem. Alvos. A vida se torna enfadonha se, a cada possível transformação, deixamos estar, damos por dados. É tirar o casulo do seu lugar e matar a borboleta que ainda nem saiu.
No Julgamento, a borboleta tem asas secas e sabe que vai polinizar flores. Ela sabe o que é.
Pietra, que acredita em ritos de passagem. Sempre!
sábado, 6 de outubro de 2012
Uma nova conversa com o tarot
De tantas coisas que acontecem no nosso dia, e que, geralmente, tiramos uma carta no começo, fico pensando: o que será que, efetivamente, percebemos ou aprendemos?
Então, pensei numa reflexão um pouquinho diferente:
Depois de passar um dia, tire uma carta e reflita: o que eu aprendi hoje sobre essa carta?
7 de ouros
Paciência - Investimentos - Crescimento
De ter a paciência de esperar suas sementes brotarem... suas plantas crescerem.
O que o dia teve disso?
Bom, hoje foi um dia se curtir um pouco...
E esperar pelo melhor. Pelo que os desejos plantados de beleza e união florifiquem!
Penso se plantei um sentimento e uma vontade de mudança que se tornará um relacionar-se com a vida e com o amor muito melhor!
Pietra
Então, pensei numa reflexão um pouquinho diferente:
Depois de passar um dia, tire uma carta e reflita: o que eu aprendi hoje sobre essa carta?
7 de ouros
![]() |
Housewives Tarot |
De ter a paciência de esperar suas sementes brotarem... suas plantas crescerem.
O que o dia teve disso?
Bom, hoje foi um dia se curtir um pouco...
E esperar pelo melhor. Pelo que os desejos plantados de beleza e união florifiquem!
Penso se plantei um sentimento e uma vontade de mudança que se tornará um relacionar-se com a vida e com o amor muito melhor!
Pietra
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Nota sobre o Julgamento
Não apenas de ano novo, mas dentro de uma lunação, desponta a luz do Julgamento.
Lembrança de que na vida, se renasce. Talvez todos os dias.
O passado nos construiu tal qual somos, mas não pode ser a única marca. Luzindo um novo horizonte, para ele seguem os olhos, o foco.
Morremos todos os dias. Dessas mortes, a alma se levanta para que se viva em outro plano.
Perdoa-se o passado para que o futuro brilhe mais ainda. Mas, ainda é presente. Com tudo que é, esteja presente.
Pietra, passing no more judgments
Lembrança de que na vida, se renasce. Talvez todos os dias.
O passado nos construiu tal qual somos, mas não pode ser a única marca. Luzindo um novo horizonte, para ele seguem os olhos, o foco.
Morremos todos os dias. Dessas mortes, a alma se levanta para que se viva em outro plano.
Perdoa-se o passado para que o futuro brilhe mais ainda. Mas, ainda é presente. Com tudo que é, esteja presente.
Pietra, passing no more judgments
domingo, 23 de setembro de 2012
Hoje, perguntei...
Touchstone Tarot de Kat Black |
Em meio aos preparativos, fui falar com meu amigo de qse 21 anos...
- Tarot, que tal o dia hoje?
- Pietra, pra vc, o Mundo!
- Poxa, quantas coisas juntas!
- Verdade. Passado e presente. Aniversário é esse encontro, não é? De tudo que vc foi e é?
- Sim. 33 anos de um tudo. Acho que passei pelos 78... alguns mais, outros menos.
- Pois aí está.
- Ok, e quem sou eu nesse Mundo?
- Quem mais, Pietra?
Viro o Hierofante. Emoção.
- É, um dia para eu ser eu mesma.
E fui colocar carvão na churrasqueira.
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Ser passageiro...
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Carro e caminho
O tarot e seus arcanos têm seu jeito particular, amável e terrível de mostrar se estamos mais ou menos dentro de um plano que eles apresentam em uma leitura.
Nisso penso no Carro, pois estou vivendo esse arcano mt intensamente.
Interessante pensar que a vida pode muito ter um quê de auto-estrada. Lugares a chegar, bons caminhos, atalhos.
Quando saímos dos desígnios do carro e da disciplina que pede. É um momento de distração que pode gerar um acidente.
Eu não gosto muito de visões muito individualista das coisas, pois penso que o nosso melhor é, também, para melhor servir a comunidade que bos cerca. E para isso está o tarot conosco e toda a forma de buscarmos significados na vida. Aliás, buscar significados é um bom jeito de olhar para a vida.
O Carro tem movimento. Isso é dado, talvez. E o movimento não necessariamente vem de um carro. Mas sempre há o que leva. Ou o que levamos. Sejam rodas, seja a sola dos pés.
É. Acho que sempre, o que vale é saber o mapa que uma leitura desenha pode der seguido por caminhos diferentes. Mas que, sabe o nosso subconsciente das coisas. E, distrair-se pode causar danos. Sinistros. Tudo só está sob controle quando prestamos atenção e não damos o caminho por dado. Nem o jeito de dirigir.
Pietra, driving
Nisso penso no Carro, pois estou vivendo esse arcano mt intensamente.
Interessante pensar que a vida pode muito ter um quê de auto-estrada. Lugares a chegar, bons caminhos, atalhos.
Quando saímos dos desígnios do carro e da disciplina que pede. É um momento de distração que pode gerar um acidente.
Magical Forest Tarot |
Eu não gosto muito de visões muito individualista das coisas, pois penso que o nosso melhor é, também, para melhor servir a comunidade que bos cerca. E para isso está o tarot conosco e toda a forma de buscarmos significados na vida. Aliás, buscar significados é um bom jeito de olhar para a vida.
O Carro tem movimento. Isso é dado, talvez. E o movimento não necessariamente vem de um carro. Mas sempre há o que leva. Ou o que levamos. Sejam rodas, seja a sola dos pés.
É. Acho que sempre, o que vale é saber o mapa que uma leitura desenha pode der seguido por caminhos diferentes. Mas que, sabe o nosso subconsciente das coisas. E, distrair-se pode causar danos. Sinistros. Tudo só está sob controle quando prestamos atenção e não damos o caminho por dado. Nem o jeito de dirigir.
Pietra, driving
domingo, 16 de setembro de 2012
amigo velho
Tarot of Dreams de Ciro Marchetti |
Ele entra na mala quando você viaja.
E se abre na mesa quando você quer papo.
Por vezes, se joga na sua frente, como uma carta no chão, para chamar sua atenção.
Quando estamos longe, mesmo prestando muita atenção no caminho, ele nos chama:
- Olhe o que tem para hoje.
Ah, tarot, amigo. Obrigada por estar sempre do meu lado. E obrigada por me ajudar a ajudar.
Pietra
sábado, 15 de setembro de 2012
Momentos de movimento
Como essência de significado, é inegável que o Carro exprime movimento. E, ao longo do tempo, pode ser que o Carro seja um dos arcanos que seja bem fácil de ser entendido. Das bigas romanas ao transito infernal, mover-se foi uma questão humana até que a sociedade fosse mais agrícola. Ou não... as pessoas sempre quiseram estar em lugares. E o veículo é o que leva: barco, bicicleta, avião.
Carro de triunfo. Pés para levar de um lugar para o outro. Mas, sempre, sempre, o carregar-se.
Uma das experiências curiosas de vivenciar o arcano Carro é que nem sempre tem um carro envolvido. Para a alegria das ironias, estar sem carro durante esses dias vem mostrado outras formas de mover. Andar, estar com as pessoas. Porém, o que não se perde (hihihi) é o caminho.
Carro sempre pergunta: what is your drive? O que te move?
Podem não ser rodas.
Acho que o que interessa de verdade é o caminho. E como vc se leva...
Onde quer chegar? E o que fazer para não se perder...
Pietra, keeping walking
Carro de triunfo. Pés para levar de um lugar para o outro. Mas, sempre, sempre, o carregar-se.
Uma das experiências curiosas de vivenciar o arcano Carro é que nem sempre tem um carro envolvido. Para a alegria das ironias, estar sem carro durante esses dias vem mostrado outras formas de mover. Andar, estar com as pessoas. Porém, o que não se perde (hihihi) é o caminho.
Carro sempre pergunta: what is your drive? O que te move?
Podem não ser rodas.
Acho que o que interessa de verdade é o caminho. E como vc se leva...
Onde quer chegar? E o que fazer para não se perder...
Pietra, keeping walking
domingo, 2 de setembro de 2012
sábado, 1 de setembro de 2012
Carro
Dos movimentos e dos triunfos, é na mobilidade mecânica do carro que a vida segue.
Pegue a chave e vá. Por vezes, com GPS, outras só para espairecer. Outras ainda, com a direção certa de onde precisamos e sabemos ir.
O Carro é assim. O movimento que se faz. O sempre me pega é o caminho. E o medo de se perder. Temos mapas, temos GPS, mas algumas vezes esses nos fazem entrar em ruas que sao contra-mão.
Joanna P. Colbert, no Gaian Tarot, sugere o Carro como uma canoa. Uma que exige a disciplina para ser manipulada.
O céu está aberto, o salmão, a beleza e a águia acompanham.
E o foco em fazer acontecer? Preponderante!
Pietra, canoando
Pegue a chave e vá. Por vezes, com GPS, outras só para espairecer. Outras ainda, com a direção certa de onde precisamos e sabemos ir.
O Carro é assim. O movimento que se faz. O sempre me pega é o caminho. E o medo de se perder. Temos mapas, temos GPS, mas algumas vezes esses nos fazem entrar em ruas que sao contra-mão.
Joanna P. Colbert, no Gaian Tarot, sugere o Carro como uma canoa. Uma que exige a disciplina para ser manipulada.
O céu está aberto, o salmão, a beleza e a águia acompanham.
E o foco em fazer acontecer? Preponderante!
Pietra, canoando
domingo, 26 de agosto de 2012
morte e sua carta
E se a morte enviasse uma carta antecipando em 7 dias o inefável?
Se a ideia fosse que, para evitar todos os desgostos, as pessoas tivessem uma semana para fazer seus testamentos, despedir-se, passar tudo do seu nome e evitar inventários?
Quando a carta da Morte aparece, será que é possível para uma preparação do que se vai?
DAs Intermitências da morte:
"E agora, absorvida como deverá estar na reorganização dos seus serviços de apoio depois de uma paragem de sete meses, não tem olhos nem ouvidos para os clamores de desespero e angústia dos homens e das mulheres que, um a um, vão sendo avisados da sua morte próxima, desespero e angústia que, em alguns casos, estão a causar efeitos precisamente contrários àqueles que tinham sido previstos, isto é, as pessoas condenadas a desaparecer não resolvem seus assuntos, não fazem testamento, não pagam impostos em dívida e, quanto às despedidas da família e dos amigos mais chegados, deixam-nas para o último minuto, o que, como é evidente, não vai dar nem para o mais melancólico dos adeuses. Mal informados sobre a natureza profunda da morte, cujo nome é fatalidade, os jornais têm se excedido em furiosos ataques contra ela (...)"
Se a ideia fosse que, para evitar todos os desgostos, as pessoas tivessem uma semana para fazer seus testamentos, despedir-se, passar tudo do seu nome e evitar inventários?
Quando a carta da Morte aparece, será que é possível para uma preparação do que se vai?
DAs Intermitências da morte:
"E agora, absorvida como deverá estar na reorganização dos seus serviços de apoio depois de uma paragem de sete meses, não tem olhos nem ouvidos para os clamores de desespero e angústia dos homens e das mulheres que, um a um, vão sendo avisados da sua morte próxima, desespero e angústia que, em alguns casos, estão a causar efeitos precisamente contrários àqueles que tinham sido previstos, isto é, as pessoas condenadas a desaparecer não resolvem seus assuntos, não fazem testamento, não pagam impostos em dívida e, quanto às despedidas da família e dos amigos mais chegados, deixam-nas para o último minuto, o que, como é evidente, não vai dar nem para o mais melancólico dos adeuses. Mal informados sobre a natureza profunda da morte, cujo nome é fatalidade, os jornais têm se excedido em furiosos ataques contra ela (...)"
José Saramago, 2005
É o livre arbitrio... quando ela aparece, o que há de se fazer?
Pietra
domingo, 19 de agosto de 2012
sábado, 18 de agosto de 2012
Uma dica prática
Muitas vezes nos valemos do exercício de tirar uma carta de tarot para o dia... Ela pode ter muitas implicações, principalmente dependendo do que perguntamos:
- Como vai ser o dia?
- Qual lição eu aprendo hoje?
- O que devo observar?
- Qual deve ser minha postura mediante às situações?
O resultado é que isso, geralmente, nos traz lições a apresenta os arcanos, maiores e menores em sua glória da vida além da carta.
Porém, esses dias, tenho feito uma experiência... pergunto ao tarot:
- Tarot, que tal o dia?
E ele me responde com uma carta.
- Tarot, e eu frente a isso?
E me responde com outra carta.
Acho que ajuda a dar uma perspectiva... tanto se vc está espinhoso, quanto se o dia.
Experimente!
Pietra
- Como vai ser o dia?
- Qual lição eu aprendo hoje?
- O que devo observar?
- Qual deve ser minha postura mediante às situações?
O resultado é que isso, geralmente, nos traz lições a apresenta os arcanos, maiores e menores em sua glória da vida além da carta.
Porém, esses dias, tenho feito uma experiência... pergunto ao tarot:
- Tarot, que tal o dia?
E ele me responde com uma carta.
- Tarot, e eu frente a isso?
E me responde com outra carta.
Acho que ajuda a dar uma perspectiva... tanto se vc está espinhoso, quanto se o dia.
Experimente!
Thoth Tarot |
sábado, 11 de agosto de 2012
Sacerdotisa, o silêncio
Cat's Eye Tarot |
Por vezes, depois da grande mudança, vem o silêncio.
Assim como depois que a tempestade finda, e os primeiros raios de sol despontam, saímos devagar, com os olhos bem abertos. Em silêncio, avaliamos a volta, fazemos as contas.
No silêncio, nem sempre, está a paz. Mas está a compreensão, isso é certeza. O tempo de acentar em si o que se processou no entorno.
Na quietude, o fundo o mar se movimenta. Está largamente vivo.
Pietra, tácita
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
9 de espadas, num livro
De Claraboia:
"Isaura mordia os pulsos. Tinha o rosto coberto de suor, os cabelos pegados à testa, a boca torcida num espasmo violento. Sentou-se na cama, meteu as mãos pelos cabelos, desvairada, e olhou ao redor. Noite e silêncio. O som do disco falho voltava do abismo do silêncio. Extenuada, deixou-se cair nos colchões. Adriana fez um movimento e continuou a dormir. Aquela indiferença era como uma recriminação. Isaura cobriu a cabeça com o lençol, apesar do calor sufocante. Tapou os olhos com as mãos, como se a noite não fosse escura o suficiente para esconder a sua vergonha."
José Saramago, 1953

José Saramago, 1953
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
6 de copas, num livro
De Claraboia:
"As gavetas particulares era, assim, uma espécie de santuário onde cada uma, quando estava sozinha e a saudade apertava, ia rezar sua recordações."
José Saramago, 1953
"As gavetas particulares era, assim, uma espécie de santuário onde cada uma, quando estava sozinha e a saudade apertava, ia rezar sua recordações."
José Saramago, 1953
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
Diabo, num livro
De Claraboia:
"Não lhe corria outra reposta que não fosse esta: 'estou cansado'. Tão cansado que, sabendo de todas as portas da sua prisão podiam abrir-se e que tinha a chave que as abria, não dava um passo para a liberdade. Habituara-se de tal modo acesse cansaço que chegava a encontrar nele um prazer, o prazer de quem abdicou, o prazer de quem, vendo chegar a hora da decisão , atrasa o relógio e declara: 'ainda é cedo."
José Saramago, 1953

José Saramago, 1953
terça-feira, 7 de agosto de 2012
8 de espadas, num livro
De Claraboia:
"Emílio pensava demais. Em tudo o seu cérebro se prendia. Andava ao redor dos problemas, metia-se neles, afogava-se neles, e, por fim, o seu próprio pensamento era um problema. Esquecia o que mais importava e punha-se à procura de motivos, das razões. A vida corria-lhe ao lado e não atentava nela."
José Saramago, 1953

José Saramago, 1953
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
Sol e Lua, num livro

" Isaura sempre gostava daqueles momentos em que, antes de curvar a cabeça sobre a máquina, deixava correr os olhos e o pensamento. A paisagem era sempre igual, mas só a achava monótona nos dias de verão teimosamente azuis e luminosos em que tudo é evidente e definitivo. Uma manhã de nevoeiro como esta, de nevoeiro delgado que não impedia de todo a visão, cobria a cidade com impressões de sonho."
José Saramago, 1953
sábado, 4 de agosto de 2012
Diálogo
Eram feitos da mesma coisa. Ou pelo menos diziam que eram. Os 5, os professores, entendiam-se mestres. Tanto porque sabiam que haviam pessoas olhando a eles como exemplo, quanto porque sentiam o ímpeto de ensinar.
O professor, o ensinante tem de saber que junto a ele existe uma responsabilidade tremenda. Não se desestabiliza o conhecimento de alguém para uma, quiçá, nova construção à toa, de graça. Não. Existe planejamento e intenção.
E foi aí que um olhou para o outro.
Um que se orgulhava de prender a atenção pela brilho e pelo tamanho - de suas palavras.
O outro, que buscava a força na estrutura...
"Me amem!", gritava um.
"Eu posso fazer torto... isso se faz há séculos. É praticamente uma tradição", continuava.
"Me ouça", dizia o outro.
"Passei por anos estudando, praticando. Conheço UM caminho", continuava. "Construa... coloque mais pedras na passagem. Consolide-se!"
O professor, o bom professor, quer que seus alunos pensem. E se importam sim se as pessoas o passam. Porque demonstram que conseguem estruturar o que buscam, o que investigam e estão prontos para contribuir à sociedade com suas próprias palavras.
Ser professor não tem muito glamour, per se. Planeja. Escreve. Avalia. Re-escreve. Ajudar as pessoas a efetivamente pensarem é difícil. Pois é sempre a receita que se deseja.
Um dos mestres, oferece essa receita. "Aqui a tenho!", brada. "Esteja comigo o tempo todo e te garanto a resolução mágica e inexpugnável."
O outro, devolve o raciocínio. "Mas, o que foi que você pensou? Por quê?" e tem um bom jeito de ajudar os colegas... ah, entendi. A diferença é que um dos mestres apenas enxerga os fieis feios sob seus pés. O outro, professor, os percebe como potencialidades, como aqueles que, por um puxão pela mão, chegarão lá.
Tarot é do Mundo, mestres.
Alguns de vcs, do inferno... do fundo do Tártaro.
Outros, estamos fazendo um caminho antes de chegar em cada Panaceia...
Pietra, com o coração lamentando...
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
8 de copas, num livro
De Claraboia:
"- Mas que pensa fazer, Abel?
O rapaz ergueu-se devagar e caminhou para Silvestre. A dois passos, respondeu:
- Uma coisa muito simples: viver. Saio de sua casa casa mais seguro do que quando nela entrei. Não porque me sirva o caminho que me apontou, mas sim porque me fez pensar na necessidade de encontrar o meu. Será uma questão de tempo...
- O seu caminho será sempre o pessimismo.
- Não duvido. Apenas desejo que esse pessimismo me desvie das desilusões fáceis e embaladoras, como o amor...
Silvestre agarrou-o pelos ombros e sacudiu-o:
- Abel! Tudo o que não for construído sobre o amor gerará ódio!
- Tens razão, meu amigo. Mas talvez tenha de ser assim por muito tempo... O dia em que será possível construir sobre o amor não chegou ainda..."
José Saramago, 1953
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
Rainha de Espadas
Claraboia, Cia das Letras, 2011 |
De Claraboia:
"Tia Amélia nunca dizia palavras supérfluas. Apenas as necessárias e não mais que as indispensáveis. Mas dizia-as de uma maneira que aqueles que a ouviam ficavam a apreciar o valor da concisão. As palavras pareciam nascer-lhe na boca no momento em que eram ditas: vinham ainda repletas de significação, pesadas de sentido, virgens. Por isso, dominavam e convenciam."
José Saramago, 1953.
domingo, 29 de julho de 2012
Seminário: Tarot para tarólogos.
Seminário "Tarot para tarólogos" - 1o. Encontro, Métodos de Leitura
A Confraria Brasileira de Tarot , além de ser um evento que gerou muitas reflexões, acabou por semear ideias. Uma está começando a sair da terra. O seminário "Tarot para tarólogos".
O objetivo desse encontro, por hora bimestral, é que tarólogos congreguem-se para trocar conhecimentos, sem uma fonte única, com práticas e trocas.
A dinâmica do encontro, que acontece dia 18/08 no espaço Faces da Lua, é ter uma mediação e um recorte de um tema, o primeiro, leituras e metodologias. Quem participa coloca suas experiências e teorias fazendo então uma profícua roda de conversa e estudo.
O primeiro encontro terá como foco a mandala, uma forma de leitura extensa, que pode ser sim, recortada e que, dentro de diferentes técnicas e algumas interpretações pode ser toda a consulta do consulente.
Junto a isso faremos trocas práticas, leituras que podem abrir novas perspectivas ou afirmar e dar mais e mais segurança no fazer do tarólogo.
Quando: dia 18/08, sábado, das 14hs às 17h30hs.
Onde: espaço Faces da Lua, Vila Mariana, SP - próximo ao metrô Vila Mariana
www.facesdalua.com.br
Investimento: R$26,00
Coordenação: Pietra di Chiaro Luna
www.tarotleituraescrita.blogspot.com
www.facebook.com/ChadeTarot
pietratarot@me.com
Material necessário: baralho de tarot e material de anotação.
A Confraria Brasileira de Tarot , além de ser um evento que gerou muitas reflexões, acabou por semear ideias. Uma está começando a sair da terra. O seminário "Tarot para tarólogos".
O objetivo desse encontro, por hora bimestral, é que tarólogos congreguem-se para trocar conhecimentos, sem uma fonte única, com práticas e trocas.
A dinâmica do encontro, que acontece dia 18/08 no espaço Faces da Lua, é ter uma mediação e um recorte de um tema, o primeiro, leituras e metodologias. Quem participa coloca suas experiências e teorias fazendo então uma profícua roda de conversa e estudo.
O primeiro encontro terá como foco a mandala, uma forma de leitura extensa, que pode ser sim, recortada e que, dentro de diferentes técnicas e algumas interpretações pode ser toda a consulta do consulente.
Junto a isso faremos trocas práticas, leituras que podem abrir novas perspectivas ou afirmar e dar mais e mais segurança no fazer do tarólogo.
Quando: dia 18/08, sábado, das 14hs às 17h30hs.
Onde: espaço Faces da Lua, Vila Mariana, SP - próximo ao metrô Vila Mariana
www.facesdalua.com.br
Investimento: R$26,00
Coordenação: Pietra di Chiaro Luna
www.tarotleituraescrita.blogspot.com
www.facebook.com/ChadeTarot
pietratarot@me.com
Material necessário: baralho de tarot e material de anotação.
Onde está o tarot?
Em tudo que é humano.
Venho lendo "Claraboia" de José Saramago e em suas janelas e conversas de moradores de um prédio em Lisboa, na primavera de 1952, encontro muitos arcanos se desdobrando.
Seja 60 anos atrás, seja hoje, a nossa vida é representada por essas páginas soltas...
Nos próximos postings, esses achados!
Pietra, saramagando.
Seja 60 anos atrás, seja hoje, a nossa vida é representada por essas páginas soltas...
Nos próximos postings, esses achados!
Pietra, saramagando.
quinta-feira, 26 de julho de 2012
quarta-feira, 25 de julho de 2012
Origem
ás de ouros Tarot Lovers www.tarot-lovers.com |
Estudar a origem, seja do tarot, da escrita, da Matemática ou o que quer que seja é sempre entrar num balaio de gatos. As coisas pareciam bem
Estou comentando tudo isso porque, ultimamente, tenho me cercado pelos tarots históricos, Marselha-like, e de livros que ajudam a afastar cada vez mais longe do "tarot vem do Egito". Na verdade, percebo que as conversas têm mesmo se afastado dessas origens obscuras e "esotéricas" de teorias mirabolantes... Tarot é tarocchi... é carta...
Claro que existe uma pegadinha aí.
Que é: quando foi que o jogo virou oráculo?
E aqui fica a coisa da origem. A semente que se jogou à terra foi o jogo, dos jogos árabes até as cartas feitas na Itália para os nobres. E daí, ninguém mais foi dono disso. Embora tenha se tentado rastrear e que tenhamos algumas notícias, estudos, que saibamos detalhes, como se espalha e como se torna um oráculo, é quase trabalho da Natureza. Ou é. Da natureza humana.
Olhar no futuro. Entender o que está por vir. Por que a Lua sumiu? Onde está o sol quando tudo fica escuro?
Jogamos uma semente na terra fértil do fazer humano. E ela enraizou. E o tarot se tornou o que é hoje. Previsão. Oráculo. Autoconhecimento. Da mesma semente.
Pietra, plantando
sábado, 14 de julho de 2012
Tarot para perto e para longe
da palestra - Tarô: imagens de poder pessoal por Leo Chioda |
Ele nos apresentou ideias interessantes sobre amuletos e talismãs.
Você sabe dizer a diferença?
Bem, eu tinha que o amuleto vem de uma tradição e o talismã é um elemento da natureza o qual atribuímos algum poder mágico, feito pela primeira vez, sem uma tradição que te ensina o que fazer.
Na palestra do Leo, descobri diferente. O talismã aproxima o que se deseja; o amuleto, repele.
Com isso, foi feita uma proposta de leitura. Uma, aliás, que eu recomendo para quem esteve na minha palestra sobre leitura de tarot para si.
O grande lance dessa leitura, dessa proposta é que, com ela, o consulente, mesmo sendo o próprio tarólogo, trabalhe com palavras e significação, formando frases e tendo o que refletir sobre situações.
Tudo começa com Eu (frase). E essa se relaciona com um arcano maior. O que cada um deles faz?
Depois, temos um arcano para talismã, ou seja, o que precisa ser exaltado e um amuleto que expressa desafios e o que precisa ficar longe.
Vamos fazer uma tentativa?
Housewives Tarot |
Eu - Eremita
exalto - Temperança
para lidar com - 6 de espadas
Eu busco dentro de mim a harmonia e a perfeita combinação para que os pensamentos encontrem os sentimentos.
Que tal?
Alguma sugestão de frase?
Esteve na palestra do Leo na Confraria?
Conte para a gente!
Pietra
sexta-feira, 13 de julho de 2012
quinta-feira, 12 de julho de 2012
Passagens da Confraria 2012
Confraria Brasileira de Tarot feita com muito amor! |
Claro que antes houveram alguns postings aqui no blog falando da Confraria e do que queríamos para ela. No fim das contas, hoje, quinta-feira, há uma semana de ter começado, o que eu posso dizer que, o que houve de mais valioso nesse evento: o encontro entre as pessoas.
A Confraria mostrou que, por mais que tenhamos meios tecnológicos para nos encontrarmos, é no olho-no-olho que muito acontece. É a interação entre humanos que faz com que os conhecimentos se ampliem e que o coração cresça.
Penso que hoje, a Confraria se ocupa sim de mostrar aos que não conhecem o tarot em profundidade uma imensa gama de possibilidades e de fazeres - novas possibilidades, ou ainda, algumas importâncias: como ler bem um método, por que é preciso saber de arcanos menores, de onde vem tudo isso que a gente tem nas mãos hoje?
E acredito que foi isso que se aprofundou na Confraria de 2012...
Giancarlo, Constantino, Kelma e Pedro |
De questões históricas, de como o baralho se organizou, de como um jogo se tornou o nosso oráculo - hoje tão corriqueiro...
Aliás, tenho pensado um pouco sobre isso... talvez o caráter lúdico fez, um dia, o jogo se tornar uma previsão... assim, de brincadeira. Será que não foram os videntes que, vendo imagens naquelas cartas, que plantaram a semente do que fazemos hoje - simbolicamente?
Essa foi a conversa com Contantino Riemma do Clube do Tarô. Giancarlo também nos levou às raízes pagãs do oráculo e de sua iconografia, nos ajudando a olhar um pouco além do que é cristandade pura nas cartas. É o ganho da Imperatriz e das rainhas ao longo do tempo... e de seus fazeres.
Ética no trato com as pessoas... os outros profissionais e os estudantes... os curiosos ( que nem sempre temos paciência com eles). Como estabelecer o bem viver entre eles? Kelma explorou essas questões todas, afinal de contas, o que é um tarólogo sem uma outra pessoa do outro lado da mesa?
Magia e o mexer da realidade que pode existir na Lua. De suas obscuridades e do que ela marca em nosso interior. Será o que o que desejamos é realmente o que queremos? Ou ainda, o que precisamos? É uma conversa que se pode travar com a Lua e seu ciclo... onde descemos ou subimos nesse reino mais escuro que o dia? Reflexões de Claudia Hauy...
Giancarlo, Pietra, Zoe e Leo Chioda. |
E o tempo, Eremita? Como lidar com ele? Bom, a Ligia Amaral Lima nos deu alguns insights... vou postar por aqui depois.
Visitas. Tivemos ótimas surpresas. De quem admiramos e não conhecíamos ao vivo... e quem conhecemos e passamos a respeitar muito.
Ao longo dos próximos dias, vou postar minhas percepções e ideias sobre o que eu ouvi e até falei na Confraria.
Ah, sim, aqui nasceu a sugestão do seminário "Tarot para tarólogos". Gostaria de fazer o primeiro sobre leituras... que tal?
Pietra, ainda colocando a cabeça no lugar.
PS: obrigada a todos que estiveram na Confraria! De coração ou presencialmente. Tarot é humano e se faz entre pessoas!
um esquilo muito feliz de estar na Confraria! |
quarta-feira, 11 de julho de 2012
Silencio eu...
Por uns tempos.
Quando o recebimento de informações é vasto, é o silêncio que ajuda a pensar.
Dele, nasce a autoria.
Pietra pós Confraria
Quando o recebimento de informações é vasto, é o silêncio que ajuda a pensar.
Dele, nasce a autoria.
Pietra pós Confraria
terça-feira, 10 de julho de 2012
Primeiro os agradecimentos...
Feito por Leo Chioda, em homenagem à Confraria!
Então, de cara eu deixo os meus agradecimentos. Para quem foi. Para quem nos apoiou. Pelos sorrisos e todas as palavras gentis.
Breve, farei os postings comentando o andamento da Confraria e deixando algumas das minhas reflexões sobre o que ouvimos, aprendemos e compartilhamos.
Muito obrigada!
Pietra
terça-feira, 3 de julho de 2012
Roda da Fortuna
Golden Tarot Kat Black |
É o momento da sorte.
Aposte suas fichas!
Afinal de contas, quando a roda gira, o tempo muda e o destino faz com que tudo passe...
Pietra, knowing it too shall pass.
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Ensaio sobre a cegueira tarológica
Uma reflexão entre linguagens... a literária e a tarológica.
Estou lendo "Ensaio sobre a cegueira" do José Saramago e entendendo, de verdade, porque foi prêmio Nobel de Literatura.
O que está me pegando, além de toda a questão social e moral que rola junto com a situação de "cegar-se" é o exato ato/ situação da cegueira.
Numa ocasião, fiz um atendimento que a consulente perguntava - depois de uns dois atendimentos:
"como é possível que ele mude de opinião de uma leitura para a outra? Ele também está vendo o tarot?"
Na hora eu respondi a ela que, antes de tudo, existe o livre arbítrio. E com ele, a chance diária de mudar o rumo da vida.
Depois me peguei pensando: ter o tarot e saber ler essa linguagem não quer dizer que temos uma vantagem sobre os outros. Não PODE nos tornar quem tem olho em terra de cego.
O fato de ler tarot não significa que não somos "cegos" para um tanto outro de situações, de instrumentos e de um monte de coisas que podem estar acontecendo sob os nossos narizes. Ler tarot não nos faz mestres de nada - quiçá de nós mesmos.
Acredito que buscar um oráculo para que se conheça melhor é muito louvável. E claro que melhora a visão interna. Se conhecendo melhor, podemos enxergar a realidade, a vida por uma outra perspectiva, tomara mais acurada. Porém, pode nos cegar, por acharmos que apenas e somente apenas ali temos o que precisamos.
Se o tarot se torna seu mestre absoluto, vc cega. Para todo o resto que o Mundo oferece.
Equilibrar e deixar os pensamentos saudáveis. Olhar para si. Reconhecer-se nos outros. Não condenar pelo que ainda não aconteceu. Lições de uma vida toda. Que o tarot pode nos dar valiosas dicas.
Pietra
Estou lendo "Ensaio sobre a cegueira" do José Saramago e entendendo, de verdade, porque foi prêmio Nobel de Literatura.
O que está me pegando, além de toda a questão social e moral que rola junto com a situação de "cegar-se" é o exato ato/ situação da cegueira.
http://www.midnight-arts.ca/Art_2008/Tarot.html de Rob Ingram 2 de espadas |
"como é possível que ele mude de opinião de uma leitura para a outra? Ele também está vendo o tarot?"
Na hora eu respondi a ela que, antes de tudo, existe o livre arbítrio. E com ele, a chance diária de mudar o rumo da vida.
Depois me peguei pensando: ter o tarot e saber ler essa linguagem não quer dizer que temos uma vantagem sobre os outros. Não PODE nos tornar quem tem olho em terra de cego.
O fato de ler tarot não significa que não somos "cegos" para um tanto outro de situações, de instrumentos e de um monte de coisas que podem estar acontecendo sob os nossos narizes. Ler tarot não nos faz mestres de nada - quiçá de nós mesmos.
Acredito que buscar um oráculo para que se conheça melhor é muito louvável. E claro que melhora a visão interna. Se conhecendo melhor, podemos enxergar a realidade, a vida por uma outra perspectiva, tomara mais acurada. Porém, pode nos cegar, por acharmos que apenas e somente apenas ali temos o que precisamos.
Se o tarot se torna seu mestre absoluto, vc cega. Para todo o resto que o Mundo oferece.
Equilibrar e deixar os pensamentos saudáveis. Olhar para si. Reconhecer-se nos outros. Não condenar pelo que ainda não aconteceu. Lições de uma vida toda. Que o tarot pode nos dar valiosas dicas.
Pietra
sábado, 30 de junho de 2012
E quando queremos algo muito muito?
Original tarot card creation by Tzivia Gover |
Coloque uma carta que represente isso no centro da casa... no seu coração.
Tire uma carta que seria um conselho para lidar com isso.
E me conta depois como essas coisas se desenrolaram...
Pietra, terminando uma arquitetura química temperada
quarta-feira, 20 de junho de 2012
8s
Quando estudo os arcanos menores, gosto de fazer uma observação de seus números com o correspondente do arcano maior.
E tendo um 8 de copas nas mãos, me remeti à Justiça. Pensei em como o poder da Justiça é de colocar as coisas em seus devidos lugares... De recompensar o que é bem feito e sancionar o que é mal feito. Minha avó dizia que quem faz mal feito tem de fazer duas vezes... vai e volta.
O 8 de copas e o abandono de emoções para entrar em um momento mais espiritual, me fez pensar um pouco nisso. O que é o melhor a se fazer, o que é preciso abandonar para ter a atitude correta. Tem briga que não é sua para lutar.
Então , a reflexão que estou deixando aqui é o quanto dos 8, nos arcanos menores, nos chamam para escolher as batalhas queremos lutar...
Pietra
Charles VI Tarot A Justiça não é cega - ou vendada! |
E tendo um 8 de copas nas mãos, me remeti à Justiça. Pensei em como o poder da Justiça é de colocar as coisas em seus devidos lugares... De recompensar o que é bem feito e sancionar o que é mal feito. Minha avó dizia que quem faz mal feito tem de fazer duas vezes... vai e volta.
O 8 de copas e o abandono de emoções para entrar em um momento mais espiritual, me fez pensar um pouco nisso. O que é o melhor a se fazer, o que é preciso abandonar para ter a atitude correta. Tem briga que não é sua para lutar.
Então , a reflexão que estou deixando aqui é o quanto dos 8, nos arcanos menores, nos chamam para escolher as batalhas queremos lutar...
Pietra
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Pílulas da Confraria III
Esse ano, a Confraria conta com alguns palestrantes de outros estados. Do Rio de Janeiro, Giancarlo Kind Schimid. No domingo, ele nos falará sobre os resquícios pagãos no tarot, ou seja, é um passeio sobre a história do tarot para ver seus símbolos por trás da ideologia cristã que se estabeleceu ao longo dos anos...
" O surgimento do tarô, historicamente datado, é situado no final do século XIV (na Europa). Um período ainda de transição da Idade Média para o Renascentismo, onde se confundiam símbolos cristãos e pagãos, além do resgate do classicismo grego na forma das artes, filosofia e cultura geral.
Poucos os artistas destinavam suas obras para a elite e somente os eleitos (os mais famosos) poderiam receber encomendas, algumas destas supervisionadas pela igreja. No que diz respeito aos primeiros esboços do que conhecemos hoje como tarô, preservaram-se algumas figuras que, durante séculos, fizeram parte principalmente da cultura e religião latinas. O surgimento de tais gravuras nos reporta à intensa e significativa carga pagã que lutava para sobreviver frente às investidas da igreja que já mantinha perseguições a todos hereges sob a forma de uma “Inquisição Santa”.
Com a dificuldade de se preservar alguns baralhos, muitas das gravuras passaram por distorções simbólicas, derivando outras imagens posteriormente destacadas por ocultistas dos séculos XIX. Uma nova ordem simbólica nasceu desde então, trazendo à luz um outra faceta do tarô para o caminho ocultista. Passados seis séculos, ainda podemos hoje constatar a importância dessas figuras e a sua significação para a época que tiveram o seu auge.
Tópicos a serem abordados:
1) Origens do tarô: cristianismo X paganismo?
2) Simbolismo pagão nos arcanos do tarô
3) Convergência de símbolos pagãos para cristãos nas cartas
4) O significado simbólico das gravuras
5) Por que tais figuras caíram no esquecimento?
6) O que a história insiste em contar"
Confraria Brasileira de Tarot - edição 2012
Quando?
Dias 6, 7 e 8 de julho de 2012
Onde?
Faces da Lua - R. Colônia da Glória, 414, Vila Mariana, SP
próximo ao metrô Vila Mariana
Investimento?
R$35,00 pelos 3 dias
www.facesdalua.com.br/confrariatarot
Compre seu convite online! confrariadetarot@gmail.com
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