As limiaridades estão em muitos lugares. Passamos de estados, de dormir a acordar, de fazer aniversário, de saudar um ano novo com muitas esperanças. De saber que o inverno termina para chegar a primavera.
O tarot é muito marcado dessas passagens.
Roda da Fortuna.
Morte.
Torre.
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de Ciro Marchetti |
Estou aqui pensando o Julgamento. Como o efetivo momento de passagem. De sair de um estado no qual o passado realmente é uma peça do que você é, mas não mais um ou qualquer peso na história de vida.
O Julgamento perdoa, renasce. É quando nos centramos no que somos de verdade, após ter passado por 19 passos. Estamos prontos para dar o primeiro passo do resto da vida.
E como é importante não deixar esses ritos de passagem, simplesmente, passarem. Alvos. A vida se torna enfadonha se, a cada possível transformação, deixamos estar, damos por dados. É tirar o casulo do seu lugar e matar a borboleta que ainda nem saiu.
No Julgamento, a borboleta tem asas secas e sabe que vai polinizar flores. Ela sabe o que é.
Pietra, que acredita em ritos de passagem. Sempre!