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quinta-feira, 31 de março de 2011

Ler ou não ler para si mesmo...

Última postagem da série baseada no livro 78 degrees of wisdom, da Rachel Pollack.

Essa é uma dúvida que dá, sempre, muito pano para a manga!!

Eu confesso que sim, eu leio para mim mesma. E sei que não se trata da atividade mais recomendada pela maioria dos tarólogos.

Por que alguém não deveria fazer isso?
Bom... motivos existem muitos... até 78 eu diria, hihihi
O que é um argumento muito válido para essa coisa de não ler para si é um simples: vc pode ver coisas que não estão lá... ou pior, ignorar coisas que sejam óbvias. Se lemos os símbolos como os vemos, será que não os anulamos ou ignoramos quando nos assustamos?

Rachel Pollack nos coloca que uma coisa que corremos o risco de fazer - e que eu mesma já me peguei fazendo - é pensar: ixi, 8 de espadas? Ah, mas não vale... foi só um treino.

Tá certo que muitas nos assustamos com o que a gente mesmo vê... mas, precisamos lembrar que temos de ter a mesma calma que temos quando estamos com o consulente.

Vale pensar tb que podemos nos tornar pessoas que se viciam nas coisas e acabam perguntando para as cartas qual marca de papel higiênico deveriam comprar. Isso é mau. Muito mau...

Por que faço isso?
Ok, eu até sei que talvez não deveria, rs... que resposta mais fugidia... Mas, na verdade, eu acho que se temos os instrumentos, os devemos usar da melhor forma possível.

O que isso quer dizer?
Que o tarot é um instrumento de, antes de tudo, autoconhecimento. Ou seja, é um conjunto de conhecimentos, é a linguagem que podemos falar conosco... Sem fazer previsões intencionais, temos possibilidade de conhecer bons jeitos de andar o nosso caminho e aprender mais sobre nós mesmos.
Quem sou eu como A Imperatriz?
Como eu consigo lidar com O Enforcado?
Onde acontece o 4 de espadas comigo?

Essa reflexão, que eu faço comigo mensalmente, me ajudam a saber, sempre mais, sobre onde colocar meus pés. Nem sempre é um aprendizado simples, fácil ou leve, mas que integram imensamente ao caráter e à alma.

O que vc, tb tarólogo ou estudante ou professor, faz em relação a isso?

E se vc quer fazer também, saiba que o curso online começa agora em abril!
Pietra

8 comentários:

  1. Se usarmos o tarô como ferramenta de autoconhecimento, considero válido jogar pra mim.

    Mas não pra divinação... aí tem que ser alguém jogando. ;-)
    Senão for, não vale!

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    1. Vou falar o que acho. Tenho 54 anos e passei uns 20 lendo aquele tarot mitológico para mim mesma. Faz tempo. Muitas das coisas que vi aconteceram. Tudo coisa ruim. Depois eu voltei para Deus e nunca mais quis saber de tarot, horóscopo etc. Pode ser que coincidência exista, mas eu não acredito, não. Acredito em sincronicidade. Mais de uma pessoa fazendo certas coisas normais que as levarão a se encontrarem, por exemplo. A gente pergunta. .. mas, quem esperava? Eu acredito em Deus. Em Santos e Anjos. Em Céu, Purgatório, inferno. Não sou tapada. Sou instrumentadora cirúrgica, cursei faculdade de Direito, sou fluente em inglês desde os 15 anos. Como sou aposentada, estudo sozinha francês, russo e alemão. Dei uma parada no fim do ano mas vou retomar. Eu também acredito na existência e ação dos demônios. Acredito porque já presenciei sua ação. Na minha vida e na vida de outros. As possibilidades de coisas acontecerem em nossas vidas ultrapassam os que esses jogos revelam. Mas as mais comuns são abrangidas por eles. Foi assim que um monte de coisa ruim saiu nas cartas e aconteceu comigo. Como eu podia saber que deveria escolher aquelas cartas? Eu jogava todo dia, às vezes mais de uma vez por dia. Quase sempre aquelas coisas saíam. Não tem como eu ter escolhido aquelas cartas porque inconscientemente sabia o que elas significavam. Como, se eu as escolhia de cabeça para baixo? Um demônio poderia ter me sugerido isso. Eles não estão sujeitos às leis da física. Eles sabem o que nos acontece e como nos pegar. E eu acredito que sussurraram no meu ouvido para eu escolher aquelas cartas, e não outras. Olha, acredito nessas coisas mas também tenho meu lado materialista. Se essas cartas são tão poderosas, por que ninguém sonha com os números vencedores das loterias? Porque isso não importa? Importa, sim. Quem lê cartas quer ser feliz. E ganhando numa loteria a pessoa pode ser feliz e ajudar os outros. Eu também tinha muitos pesadelos. Que diminuíram bastante, eu quase não tenho pesadelos. Não me meto mais com nenhum tipo de jogo de adivinhação, a Bíblia proíbe e é falta de confiança em Deus. Mas eu sim, cheguei a ficar viciada em tarot. Todo vício escraviza. E nós nascemos para sermos livres. Somos livres até para jogar tarot... eu não fui viciada nisso? Agora eu faço meu futuro com a ajuda de Deus. Palavras de uma pessoa quadrada? Sou tão quadrada que experimentei isso e não gostei. As coisas que apareceram nas cartas e aconteceram me feriram bastante. Então, prefiro a paz e a felicidade do que qualquer escravidão.

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  2. Olá!
    Gostei muito do assunto! Parabéns Pietra!!!
    Complicado tirar as cartas prá si...Você realmente confunde as coisas. E nesse ponto, eu concordo com a Lia. Em usar como ferramente de autoconhecimento.
    A gente se ve em Paranapiacaba....
    Acho que vou precisar levar uma super caneca...rsrs

    Bjos.

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  3. Pietra,

    penso que extremos são prejudiciais: excessos ou escassez. Buscar autoconhecimento pode estar fora como nos livros cursos e etc. E o Tarô nos proporciona o velho "conhecer-te a ti mesmo". Se aceitamos, seguimos ou não o que as cartas dizem para nós mesmos são outros 500.

    Quem tampa o Arcano XIX com uma peneira?

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  4. A grande vantagem de ler para mim é ter uma ideia mais pessoal dos fenómenos reais que as cartas representam, tanto na nossa vida como na vida de outras pessoas... Houve uma fase em que lia imenso, mas hoje em dia nem tanto.
    É mesmo complicado aceitar a leitura principalmente quando ela vai contra a nossa vontade/necessidade...

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  5. Eu sempre tive um bloqueio.. nunca consegui tirar as cartas pra mim mesmo, nao via nada, nao lia nada... eh uma negação do fato e o medo de ver o que nao esta lah.. eh complicado nao eh? Mas eu utilizo o tarot como ferramenta de auto conhecimento. Penso em uma questao e tiro uma carta, reflito sobre isso... nao peço orientaçoes, somente reflexoes. Mas ultimamente tenho trabalhado com o tarot e os misterios de Apollo e as respostas tem fluido de uma maneira muito boa para as perguntas sobre mim mesmo.. enfim, vai do ponto de vista tb neh?

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  6. Robson mansur Eu Sempre quando faço uma consulta pra mim,me ponho no lugar do consulente,procuro não pensar em nada quando estou escolhendo as cartas e funciona,aceito numa boa se sair um arcano que possa está mal aspectado em associação com outros arcanos,no começo me asustava,mais agora não,tudo tem um porque,encaro como um aviso,uma experiência seja o que for,mais para o meu crescimento.Sendo que quando fazemos a consulta pra nós mesmo estamos trabalhando o autoconhecimento tb!!!

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  7. Eu leio muito pra mim mesma. E notei que com o passar do tempo fui me aprofundando e descobrindo os melhores métodos. E as respostas são muito claras. Acho que podemos ler para nós mesmos sim, incluindo para divinaçao, desde haja pés no chão e aceitação das respostas. Ler sempre em calma, sem extremos de sentimentos como ela disse pois isso influencia sim.
    No geral, tirando isso, sem medo e sem negar as respostas, a verdade sempre vem.

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