Boas vindas a quem chega!

Este é um blog destinado a falar de tarot. Para escrever sobre tarot e suas infinitas possibilidades. Para ler tarot, presencialmente ou online.

Para agendar a sua leitura, entre em contato: pietratarot@icloud.com

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Escrita: blogagem coletiva - fev'11 - Espelhos e tarots

Olá, pessoas!
Chegou o dia de compartilhar as escritas. Então segue a lista dos textos escritos pelos colegas sobre qual arcano enxergam quando se olham no espelho.
O que foi muito interessante dessa proposta foi que muitas pessoas também pegaram para pensar sobre o espelho e isso muito rico. Leiam, comentem e compartilhem!
Ah, se vc não escreveu, mas ainda quer participar, não se acanhe! Escreva para mim ou para a Luciana dichiaroluna@gmail.com ou creattrix@gmail.com que a gente adiciona na lista =)

Pietra: Tarot, leitura e escrita

Luciana Onofre: Taroteando

Doraci Reis: O Poder do Iníquo

Sarah Filhote de Lua: Take a sad song and make it better

Danielle Filha da Natureza: Filha da Natureza

Emanuel Santos: Conversas Cartomânticas

Diego Raymond: Deluxe Eddition

Arthemise: Colcha de Retalhos

Obrigada a todos que participaram. Em breve, uma nova proposta!
Pietra e Luciana

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Um deck para cada propósito?

Da esquerda para direita: Kitchen Tarot, Thoth Tarot
e Gaian Tarot.
Não tem jeito. Tarólogos acabam se tornando colecionadores de tarots. Nos atraímos pelas ideias que os autores têm... algumas vezes, acabamos por desenhar os nossos próprios. E toda essa variedade, de temas, de cores, de ideias, de conceitos, de teorias, de estudos fazem com que ganhemos mais ou menos afinidade com um deck.

Existem decks que temos para ter na coleção, poder olhar para ele de vez em quando, admirar sua beleza, ou sua diferença, mas nunca os usamos para uma leitura - como para mim é o Mermaid's Tarot ou o Alice in Wonderland Tarot... tenho, gosto... nunca usei numa leitura.

Outros, temos e usamos à exaustão, principalmente, dependendo para quem lemos. Por exemplo, adoro ler para mim, para a minha lunação com o Shadowscapes ou com o Housewives Tarot, que aliás, eu não tenho certeza que seria um tarot que pessoas nãotarotistas levariam a sério.

Assim, tenho decks que costumo usar para leituras mais corriqueiras, ou para leituras mais profundas, ou para leituras para pessoas que eu não conheço e não sei do que se trata seu tema. Porém, tento fazer uma distinção, para totais desconhecidos, prefiro ir de Thoth Tarot, pq nos damos bem e é como ter um parceiro na leitura, analisando aquilo junto comigo e com o consulente. Porém, se vou fazer uma leitura para uma mulher, geralmente de um meio mais espiritualizado, vou com o Gaian Tarot, pq ele fala muito de Natureza e de Espiritualidade e de coisas femininas. Se for uma leitura estritamente voltada para relacionamentos amorosos e afins, gosto de usar o Lover's Path Tarot.

Acredito que cada deck tem os símbolos que falam daquele arquétipo. Porém cada um tem um desenho que conversa mais facilmente com um tema, com uma pessoa... é como uma palavra que cada um lê mais facilmente. Fica mais digestível.

E você, que também lê, pensa nisso de alguma forma?

Por fim, se vc quer uma leitura personalizada, com um desses decks maravilhosos, me escreva!!
Pietra

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

What goes to the floor, comes to the door

É um dita inglês que, numa tradução meio tosca, fica algo como "não cuspir para cima"... bom, acho que dá para pegar a ideia. Resumindo, eu acho que é uma coisa que não pode ser ignorada.

Eu aprendi isso num podcast do Tarot Tribe, um podcast tipo blog talk radio, muito bom por sinal. Pessoas interessantes se juntam para falar de tarot sob vários aspectos, experimentar leituras, decks e conversar sobre as experiências de autores, criadores de decks ou de coisas relativas ao mundo do tarot. E em um dia eles estavam falando sobre cartas que caem no chão e como podemos fazer para interpretar ou lidar com elas. Uma das propostas inclui, inclusive, os 9 primeiros arcanos como um foco de atenção ou recompensa para criatividade, carisma etc.

O que eu venho ouvindo das pessoas é que essa coisa das cartas que pulam, que caem não são uma coisa incomum e que sim, as pessoas costumam dar importância a elas. Isso apareceu até numa conversa do últim Chá de Tarot.

Alguns leitores acreditam que, quando um arcano cai no chão na leitura ou no embaralhar, temos um recado para quem está lendo e não para o consulente. Há quem acredite que seja um recado para o consulente e que é um recado que a pessoa precisa saber: e aí, isso pode ser visto antes ou depois da leitura. Há quem goste, inclusive, de ler na hora para que não fiquemos com cartas fora do tarot.

De qualquer forma, acredito que seja muito importante olhar esses recados do universo.

O Enforcado.
Alice in Wonderland Tarot
Essa lunação isso aconteceu comigo, na minha leitura. E pro chão foram o 5 de paus e o Enforcado. Fiquei com ele e pensei: bom, vou tirar de novo, preciso de mais arcano menor... e se vier um arcano maior, ele é o da lunação, senão fico com o Enforcado que se jogou... conclusão... fiquei com um 9 de paus que tinha vindo primeiro de tudo... O Enforcardo ladeado do 5 de paus, que cairam juntos; e finalmente, meu arcano menor final, um caveleiro de copas. Adoro quando a corte de copas aparece. =)

Bom. Acho que o recado anda meio claro... paciência e maturação com as coisas de Paus... para poder perseguir as coisas como um cavaleiro de copas, apaixonado e cavalheiresco... para fazer as coisas como elas efetivamente PRECISAM ser feitas.

Alguém faz alguma coisa diferente com a carta que cai ao chão?

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Reunindo pessoas - Chá de Tarot

Quero escrever um pouco sobre o que aprendemos e ensinamos no encontro do Chá de Tarot em fevereiro agora.

Eu acho que poder reunir pessoas com o mesmo interesse é sempre importante. Porque, independentemente do grau de conhecimento da pessoa sobre o assunto, sempre tem o que ensinar e o que aprender. E no mundo do tarot, sempre tem. Por conta das ideias que as pessoas tem, entendimentos... e quando não brigamos por que um gosta da Justiça como 11 e não 8 e o contrário, estamos ganhando muito. Ganhamos mais ainda quando sentamos para ouvir o por quê a pessoa pensa daquele jeito. Nem sempre mudamos de ideia, mas sabemos que tem gente pensando sobre isso e entendendo isso de outra forma que não seja a nossa. E acho que isso aconteceu. Ideias diferentes, visões sobre os símbolos.

Pessoas interessantes e interessadas no tarot.
A proposta da tarde era que cada um tirasse uma carta para si e que os outros participantes a interpretassem, sem dar você, uma opinião, mas ouvir.

Quando ouvimos como os outros pensam os símbolos ou sentem as cartas que vemos, temos uma maior tranquilidade para ver ou entender o que está a nossa frente. Além de ser um exercício de paciência de ouvir, é um exercício de não tirar conclusões precipitadas.

O que foi muito legal foi que pudemos nos olhar coisas de formas outras. Uma das participantes nos colocou que os símbolos aparecem de forma com que podemos lê-los. Ou seja, a interpretação está dentro da gente. E o que muda um sentido, como numa frase, é o que está ao seu redor.

Assim, é muito difícil pegar uma carta de corte, por exemplo, e dizer se ela é um chamado de cuidado com uma pessoa. Ou se ela é a nossa personificação de um sentimento, de algo que cresce.

Aprendi então que tudo na vida precisa de contornos. Que os que está seco e batido tem sim uma impressão, uma ideia, comunica uma ideia. Mas quando temos mais elementos, podemos elaborar e trabalhar e puxar nuances... por exemplo: a diferença de Uma Torre que acompanha uma Pagem de Copas... para uma Imperatriz que acompanha um Pagem de Copas...

Gosto dos recados simples de uma carta só. Acho que elas podem dar uns toques legais... e rápidos... Mas sempre, sempre, quando fizer uma leitura que precisamos de mais detalhes, sim, mais cartas.

Bom, foi um ótimo encontro. Creio que teremos outro em abril. Mas, de qualquer forma, na VIII Convenção de Bruxas e Magos de Paranapiacaba, vamos fazer um Chá no sábado e no domingo. =) Espero vcs lá... para ensinar e aprender.
Pietra

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Blogagem Coletiva: O que o espelho reflete?

Langusti Tarot - O Mago
Quando eu peguei o livro da Amber Jayanti, algumas ideias dela sobre o tarot me pegaram muito. E uma delas é essa coisa do tarot ser “o espelho da alma” e como conseguirmos ver o que tem refletido nele, da gente.

E pensando nisso, eu penso que existem várias formas de olhar para esse espelho. Tem horas que a gente se olha de corpo inteiro, para ver se a roupa que escolhemos combina, se caiu bem. Essa é uma reflexão que cabe muito em fim de lunação, ou em começo de ciclos, para saber se trocamos de roupa ou não. Uma outra é quando passamos rapidinho para passar batom ou arrumar o cabelo. Aí é como ver uma carta e pensar nela rapidino... de um insight ou de uma coisa que ouvimos ou lemos. Um outro jeito que olhamos no espelho  é com o cuidado com os detalhes... para arrancar aquele pelo chato ou para passar maquiagem. É quando fazemos uma leitura mais profunda e ficamos buscando aqueles arcanos dispostos na nossa vida.

Me olhando no espelho de corpo inteiro, e vendo as coisas que vem acontecendo, eu tenho pensado mt nO Mago. Nos começos e em todas as aberturas e no descobrir de como usar os instrumentos que ficam à disposição... Tem horas que parece que estamos rrasando com tudo aquilo e tem horas que parece que nem sabemos o nome do que tem à nossa frente. A grande coisa disso tudo é que, de alguma forma, isso gera uma frustração, porque tendemos a ter a ilusão, ou eu tive, que um caminho novo, tão cheio de possibilidades é um caminho só de flores. Porque achamos assim, e vira e mexe, esbarramos nos espinhos. É coisa de explorar mesmo, de conhecer o que se está fazendo, e de uma certa forma, de achar que já sabemos tudo e se cobrar. Tem horas que o bastão do Mago cai mesmo no nosso pé... acho que o que eu preciso é me acostumar com o palco e com os props oferecidos.

Pela passada rapidinha, eu penso num ás de paus... que por si é rapidinho e minha cabeça fervilha de ideias e de possibilidades... algumas acabam se apagando enquanto eu passo batom =)

E com cuidado, eu sempre pesso no arcano pessoal. E busco me centrar na minha busca de compreender, ensinar e entender com quem mais eu posso aprender. Onde estão meus professores? O que eu posso aprender confiando em instituições? Como compreender as coisas que são porque são faz muito tempo? É um trabalho de tempo, porque vamos aprendendo com o tempo e com diversas pessoas que desfilam em nossas vidas de uma forma mais ou menos longa, mas que impactam. E isso é muito bom. São pequenos detalhes, de onde olhar, que fazem toda a diferença.

Depois que eu me olho no espelho, tem horas que eu fico pensando, o que será que as pessoas estão vendo que eu nem vi refletido?

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Lua Cheia. Tempo de ler tarot, aqui em casa.

Considero que é sempre importante fazer um momento de concentração com aquilo que você já sabe do seu trabalho e usar esse conhecimento para si. Um movimento Eremita, se me permitem.

É como se, uma vez por mês, o médico se olhasse para saber se está tudo bem. E compartilha se percebeu uma garganta mais vermelha com os colegas para poder pensar em um bom jeito de lidar com isso. Ou um professor que organiza seus materiais e livros para poder aprender melhor sobre seu ofício.

Buddah Tarot, do Robert Place. Aqui, O Enforcado, chamado também de O Inválido.
Minha carta de lunação.
Toda lua cheia, eu quero compartilhar com os colegas as minhas visões e quero melhorar o meu caminho fazendo a minha leitura pessoal.

Então, a compartilho para opiniões e ideias. E quem quiser fazer uma dessa comigo, é possível! Me escreva e conversamos!

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Das virtudes...

Uma reflexão de 5 minutos...

Minha lunação é de Justiça... até o dia 18 de fevereiro. E muito do que eu ouço falar é das outras virtudes.

Temperança.
Força...
Prudência (Enforcado? EU gosto de pensar que sim...)

Magical Forest Tarot.
Será que virtude chama virtude?

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Leitura: Mandala Astrológica

Tarot e Astrologia são disciplinas que se namoram há séculos. Muitos criadores de decks fazem essas associações mais explicitamente e muitos autores, quando falam dos arcanos os relacionam com signos e planetas. Acredito que isso é coisa da Renascença e que essas disciplinas mágicas todas servem ao mesmo propósito: melhorar as pessoas, compreender o que as cercam e o que está dentro delas.

Desde que meus pais começaram a lidar com a Astrologia e eu com o tarot, pensei que seria uma boa coisa deitar as cartas junto da mandala do mapa astrológico. Obviamente não fui a primeira quem pensou nisso, mas me lembro que, na época, foi uma coisa que me fez muito sentido.

Assim, a leitura da mandala astrológica é uma que eu recomendo sempre que um ano novo estiver começando ou sempre que não tenhamos um foco específico e queremos fazer um check up da vida. Através dessa leitura é possível ver coisas que nem sempre estamos dando atenção e melhorar aquilo que desejamos. Considero essa uma das leituras mais completas que eu conheço.

Então, como fazemos? Preparação de sempre: embaralhar com atenção e carinho e cuidado para que sua leitura seja esclarecedora. Em seguida, cortei o deck e com a parte debaixo, fui deitando as 12 cartas. Acho importante, quando fazemos a leitura para outra pessoa, tirar uma carta para representar a pessoa no momento da leitura. Ajuda para aconselhar.

Deck: Arthurian Legend. Ao fundo, Xico.

O que significa cada uma das posições? Como um mapa astrológico, cada posição é regida por um planeta e fala de um pedacinho de nós.

A primeira, que é a que está junto do resto do deck é o que popularmente conhecemos como ascendente. Dela, seguimos para a esquerda e fazemos a volta. E daí, começamos a leitura.

1. casa de Áries. Ascendente. Das iniciativas, de como lidar com o que precisa ser feito. A forma com a qual as pessoas nos enxergam.
2. casa de Touro. Materialidade, bens, finanças. Da forma de conseguir dinheiro e valorizá-lo, gastando ou guardando.
3. casa de Gêmeos. Comunicação. De como nos colocamos para as pessoas e do que acreditamos e expressamos.
4. casa de Câncer. Rotinas e rituais diários. De como somos dentro de casa e como entendemos o que é um lar.
5. casa de Leão. Criatividade. De como pensamos nas coisas que podem ser e de como podemos expressá-las para tirar o melhor de nós. Um tanto de liderança para tomarmos conta de nós mesmos.
6. casa de Virgem. Trabalho. Da realização daquilo que imaginamos e como trabalhamos e vemos detalhes para que isso tudo se realize.
7. casa de Libra. Sociedade. De como nos relacionamos com as pessoas e de como aceitamos a influência dos outros em relações mais próximas ou íntimas.
8.  casa de Escorpião. Mudanças. De como entendemos aquilo que é privado e sentimental e profundo. De como lidamos com mudanças que afetam a vida com grande efeito.
9. casa de Sagitário. Estudos Superiores. De como entendemos o que é importante conhecer a fundo, filosofias e entendimento de culturas ao redor.
10. casa de Capricórnio. Cuidado com a comunidade. De como lidamos com o que afeta o modo com que as pessoas vivem - leis, documentos, ética, trabalho.
11. casa de Aquário. Olhar lá na frente. Da compreensão daquilo que está por vir e de como lidar com isso. E das pessoas que nos cercam e do nosso tratar com elas.
12. casa de Peixes. Espiritualidade. Do nosso cuidado espiritual e do lidar com a sensibilidade e do trato das emoções.

Fazendo essa leitura, sempre que o consulente precisa de mais informações, eu tiro mais uma ou duas cartas para criar um diálogo com aquela que foi deitada primeiro. Funciona bem como uma forma de aconselhar.

Gostou? Quer uma leitura como essa? Entre em contato@
Se vc já teve uma exeperiência com esse tipo de layout, conte como foi!
Pietra

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Escrita: blogagem coletiva - fev'11


O que o espelho reflete?
"No livro Tarot for Dummies de Amber Jayanti, a autora afirma que o tarot pode ser um espelho de nós mesmos e que, assim, responde às nossas indagações de acordo conosco e não com o alheio. Quando você olha no espelho, qual arcano você vê? Não tire um arcano, mas pense em você, hoje, como um arcano. Olhe no espelho e reflita!"

Mais uma escrita para treinar a reflexão. E agora, literalmente! Olhando o espelho, qual arcano você enxerga? Não é preciso tirar uma carta, mas sim ver o que a mente reflete no espelho. E logo em seguida, no texto.

Junte-se a nós nessa blogagem. Colocaremos todos os textos juntos dia 28 de fevereiro.
Quaisquer dúvidas, entre em contato: Luciana creattrix@gmail.com ou Pietra dichiaroluna@gmail.com

Bjos

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Tirada SIM e NÃO

Geralmente quando vamos fazer leituras, não é incomum as pessoas virem com perguntas sim/não. Por exemplo, "ele gosta mesmo de mim?" ou "vou ter um aumento?" ou ainda "eu estou grávida?". Sinceramente, acredito que as coisas não são preto-e-branco... quero dizer, tudo tem tons de cinza.

Uma vez que uma leitura de tarot não tem a pretensão de ser um vaticínio, mas sim uma forma de orientar-se, acho que responder apenas sim ou não para uma pergunta é uma coisa complicada.

Claro que "ele gosta mesmo de mim" pode ser interpretada como sim se vier um 9 de copas... ou "vou ter um aumento" e saí um 5 de ouros, no caso, não... e o "estou grávida"com A Imperatriz é meio óbvio. Porém, acredito que podemos ir sempre, muito além de tudo isso.

Assim, depois de ouvir os podcasts do Tarot Connection da Leisa ReFalo sobre tiradas e cartas difíceis, pensei nessa que fala de possibilidades... Possibilidades do porquê sim e do porquê não e é uma tirada ótima quando estamos pensando em razões para se fazer alguma coisa.

Do lado esquerdo: razões pelos quais se fazer sim um projeto.
Ao centro: o consulente no processo.
Do lado direito: razões pelos quais é melhor não fazer um projeto.
É um layout bem simples, mas que eu penso, precisa de muita concentração, afinal de contas, é uma leitura de pesagem. Você pesa as vantagens e as desvantagens daquilo que está vendo frente a um processo, plano ou ideia.

Sempre que estiver embaralhando, pense no plano que se tem. Ele é a base da leitura.
Então, corte o deck e tire a primeira carta do topo. Este é você no processo. Quem é você e que postura deve ter. Essa carta fica no meio.

Depois, tire 3 cartas. Concentre-se ao tirá-las no porque seria uma boa ideia levar esses planos para frente. Quais são as vantagens? O que se ganha com isso? É o que pesa na balança como A FAVOR. As observe com atenção e carinho. Em seguida, tire mais 3. Ao escolhe-las pense no que você não deve seguir em frente. O que você tem a perder? Na balança, essas cartas são O CONTRA.

No caso dessa leitura ilustrada: O consulente é uma pessoa que está em um movimento rápido para resolver o que precisa (8 de paus). Como vantagens, temos 5 de ouros, O Imperador e o 4 de ouros. Aqui temos uma questão de organização e cuidado com o dinheiro para que o que é prioridade seja atendido. Como desvantagem, temos O Mago, 10 de espadas e a Rainha de Ouros, ou seja uma atenção ao desperdício e cuidado com autoindulgência. Cuidado com os gastos parecem preponderantes nesse caso. OU seja, não se gasta absolutamente tudo que se tem.

E daí? Bom, o tarólogo interpreta as cartas... e o consulente é quem pesa e decide... Qual lado parece mais atraente ou vantajoso. 

Quer uma leitura assim? Entre em contato.
Se alguém já experimentou algo assim, conte como foi!
Até mais!
Pietra

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Para lembrar que em duas semanas...

... nos encontramos!

Chá de Tarot é um encontro para quem gosta de bater papo sobre tarot, conhecer gente e decks novos, aprender e ensinar tarot.

Dia 19 de fevereiro, às 14hs. Investimento R$15,00.
Espero por vocês lá!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Quem busca a leitura de tarot?

"Você pode ler para mim, por favor?"

Essa frase geralmente vem junto com: a) uma carinha de porfavormeajude; b) um sorriso de quem quer alguma confirmação; c) uma postura ansiosa de quem quer saber tudo de tudo.

Meu marido sempre diz que ninguém que está bem procura uma leitura de oráculo. Eu até concordo, pois quando as coisas funcionam 100%, geralmente nos dedicamos a essas coisas e não ficamos esquentando a cabeça. Porém, um pedido de uma amiga, me fez pensar em como as coisas podem acontecer sem que seja em momentos de: trânsitos astrológicos difíceis, rupturas, mudanças, medos etc.

Uma leitura de oráculo é um instrumento para conhecer. A si... dentro das mais diversas situações. Embora muitas coisas acabamos falando do que está acontecendo e do que (algumas vezes, de quem) está circulando a pessoa, é um reflexo da pessoa frente ao que acontece.

Foto: http://falcon-ryder.deviantart.com/
E é um instrumento de mudanças. Porque as leituras não são marcas na pedra. Aliás, para isso os mapas astrológicos e numerológicos têm um nome incrível que eu penso ser perfeito para que uma leitura também é: um mapa. Um direcionamento. Tanto que se vemos que vamos cair, ou melhor, que nos direcionamos, para um charco cheio de crocodilos, desviamos.

Assim, penso que conhecer o que nos espera e o que nos espelha frente a uma situação - seja o que for - é o para quê uma pessoa procura uma leitura.

As leituras não são vaticínios. São mapas. Orientações. Elas podem vir no nosso aniversário. Todos os meses, quando perdemos o emprego, se temos dúvidas sobre uma situação.

Quem quer experimentar?