Boas vindas a quem chega!

Este é um blog destinado a falar de tarot. Para escrever sobre tarot e suas infinitas possibilidades. Para ler tarot, presencialmente ou online.

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terça-feira, 30 de agosto de 2011

2o. Fórum Nacional de Tarô e Simbologia - mesa 2, Consulta

Pedro Camargo, Johann Heyss, Vera, Raquel e Tova Sender.
Feras falando de consultas.
A segunda mesa do fórum foi sobre consultas... e a coisa foi quente. Tanto pelo que é comum entre todos nós tarólogos que atendem pessoas, quanto pelos que estudam e consultam...

Não tem jeito. O contato com as pessoas, sempre gera de um tudo... atritos, conflitos e extrema felicidade. Acredito pessoalmente que, ver o outro bem ou pelo menos, instrumentado para lidar com sua vida é um dos objetivos do tarólogo.

Fato é que essa segunda mesa foi cheia de falas... polêmica... Você, pessoa que lê tarot, está lidando com o destino ou está aconselhando as pessoas que te procuram e assim, dando a elas o melhor de seu livre-arbítrio. Tarot, em consulta, é aconselhamento ou adivinhação? ohhhh.... lenha na fogueira.

Foi dito, se eu não me engano pelo Heyss que quando vamos fazer uma consulta, já estamos lidando com o nosso destino, pois conhecer o que se desenrola e como já muda nossa percepção e não nos deixa cair em alguns pitfalls... e eu concordo com isso.

Pedro Camargo comentou que não acredita em DEStino, ou seja, na falta de tino, de prumo, de caminho... Que lidar com o tarot é mesmo fazer um caminho com o qual vc pode lidar e que vai sim, cair no caminho do autoconhecimento.

Oras bolas... Eu concordo. Correr atrás das coisas já é uma coisa que se faz, não é? Quero dizer, não deixar que a vida fique apenas à causalidade já é um passo... e aí, quem é vc sob O Mago, por exemplo... isso é autoconhecimento!

Faço ainda um último posting sobre a terceira mesa, o Tarólogo.
Pietra, tarotizing

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Participação e pensamentos do 2o. Fórum de Tarô e Simbologia

Um sábado, 27 de agosto, todinho de tarot. E com surpresas, encontros e coisas muito legais.

Uma das coisas legais foi poder participar da mesa sobre ensino do tarot. Infelizmente, a colega Giselle Moniz não pôde comparecer e Nei acabou por me convidar para tomar um lugar à primeira mesa.

É uma delícia uma professora poder falar de ensino. E, graças aos meus cursos online de tarot, mais bagagem ainda para poder dividir com as pessoas. =) Só isso já valeu.

Porém, preciso dizer que eu dividi a mesa com gente muito boa, muito competente e com mts anos de janela. Prem Mangla e toda sua formação em meditação e uso de Osho Tarot... Ana Maria Ribeiro da Costa com seus estudos na escola Urantia e Yedda Paranhos, com pelo menos 50 anos dedicados ao tarot. E eu, ali do lado... Foi muito emocionante.

ao meu lado, de roxo, Yedda Paranhos. Mestra.
Nessa primeira mesa conversamos um pouco sobre tendências e fazeres de ensinar tarot no Brasil. Como se faz? Quem faz? Existe um tarot para se começar? Existe um jeito melhor de fazer?

O consenso foi que um jeito importante de fazer é poder levar o conhecimento ao aluno de forma que seja compreensível e signficativa. A maioria dos professores o faz presencialmente, porém como eu, alguns fazem online e acreditam que juntando pessoas do Brasil todo via web podemos ganhar muitas coisas em repertório e conhecimento. Aliás, outro consenso foi que é muito importante juntar alunos e cada vez mais mostrar às pessoas que tarot não é um lance para amarração forte para o amor, mas sim um instrumento... para previsão, sim pq não? Mas principalmente para que as pessoas tenham uma forma de se conhecer e melhorar.

Uma ideia que perfez a mesa também foi a da interdisciplinariedade. Ou seja, como é que relacionamos o tarot com outras disciplinas como Magia, Mitologia, Astrologia, Cabala etc e tal? Bom, podemos fazer, mas todos, sem execessão dizem que tarot é tarô e a coisa se basta.

Pessoalmente, eu acredito que o intertexto, ou seja, como relacionamos o tarot com outras disciplinas e outros fazeres humanos é uma coisa natural e que acontece a medida com que os alunos e nós, estudantes eternos, vamos crescendo no tarot... como uma Arte, o tarot pode conversar tanto com a Literatura, quanto com a Música e por aí vamos e, por isso, podemos melhorar nossos entendimentos e analogias.

A conclusão final dessa mesa muito estimulante, foi que ensinar tarot, em suas mts modalidades é muito importante, pois estamos ajudando as pessoas a serem melhores e que podemos nos aprimorar e sermos tarólogos e pessoas melhores!

Em breve, um pouco sobre as outras mesas, consulta e tarólogo.
Tarot on!
Pietra

domingo, 28 de agosto de 2011

Força, Pietra, força!

É uma coisa que sempre dizemos, não é? Quando estamos desanimando? É um incentivo pessoal, até.

A semana dA Força terminou e com ela, um tantão de incentivos pessoais. De ir mais longe e coisas assim... E sabe que eu até consegui, em um treinamento, quebrar uma daquelas tábuas com um golpe. Ok que foi na segundona, mas que dei conta!

Eu penso que tudo isso define um lance mesmo de força... quase de quem pode mais. Gente ou bicho? A nossa racionalidade x instinto? Eu penso que nunca somos todos racionalidade e até acho isso uma bobagem. Mas também penso que, quando A Força aparece é para talvez, deixarmos um pouco mais do que é nossa alma, anima, animal aparecer.

Eu vi um post falando de força e de força das coisas... força do amor... do desejo... do guerreiro. E estou pensando em paixões, em como gostar de coisas pode nos fazer ir mais longe.

Acho que esse é a grande coisa. Correr nas patas do nosso animal e ir atrás daquilo que temos vontade. Força nas pernas! E na peruca!
Vamos que vamos!
Pietra

terça-feira, 23 de agosto de 2011

oh, diabos!

Da minha semana dO Diabo, eu aprendi uma coisa... e essa coisa é a uma de limites.

Ontem, para ser sincera, eu ouvi uma coisa muito curiosa sobre O Diabo... ele é um baú, no qual escondemos coisas que não queremos olhar. E o fato de não querermos olhar para essas coisas, dão a elas um certo poder. Um de nos oprimir, nos envergonhar... Vira um ciclo vicioso =(

Bom, o que eu percebi dessas coisas todas é que, aquilo que dizemos que fazemos e no que tentamos ser corretos e virtuosos pode cair certinho dentro disso tudo. Aristóteles dizia que as virtudes precisam ser praticadas para que possam ser partes integrantes de nosso ser.

Assim, estou pensando em como testar limites. Como O Diabo testa nossos limites. Para todas as coisas que nos fazem humanos.

Então, quando O Diabo aparece para te fazer pirraça na vida, olhe pra ele. Aceite as coisas boas de viver a vida e saíba que, nem de tudo precisamos ter vergonha. Existem, claro, coisas que não são para o público... são pessoais e intransferíveis, mas que não precisam ser a nossa vergonha, mas sim, a nossa privacidade.

Pietra

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Pensando em significações...

Significações são sentidos que damos a algo quando a encontramos. Escrevi um pouco sobre isso aqui.

Então, quero fazer uma proposta, e as respostas não precisam estar ligadas ao tarot... mas sim, às experiências pessoais de cada um dos leitores. Assim, para você, quando o signo, a palavra, DIABO aparece, a qual significação te remete?

Diabo, do Namur Tarô
http://www.clubedotaro.com.br/site/galerias/Namur.asp

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Uma atividade com copas

Ontem, no final de nossa aula do curso online de Arcanos Menores, fizemos um exercício muito interessante que pode ser feito para qualquer um dos naipes, para perceber no que você precisa prestar atenção em relação à energia do naipe e como lidar com isso.
Então, vamos fazer uma tentativa com copas =)
Nova Tarot

Com copas, o tema que temos para lidar é o de sentimentos, emoções e espiritualidade. Então para saber em que contexto dessas emoções etc e tal você precisa lidar, separe do deck do ás ao 10 (de copas) e tire uma carta. Aqui, 6 de copas. Então, o tema são as lembranças boas e como o que fizemos nos ajudaram. 

Como lidar com essas lembranças sem que elas te causem uma nostalgia demasiada?
Aí, vem uma carta vinda de todo o deck... pode ser maior, menor, corte... Ela será o conselho para como lidar com o seu contexto de naipe (energia) tirada pelo arcano anterior.
O 6 de copas pode ser focado pela Imperatriz - no exemplo acima. 
Tanto as boas lembranças do que foi feito com ou como mãe são importantes, e junto com isso, faça com que as suas lembranças sejam motrizes de novos movimentos. Suas lembranças, ao invés de uma saudade do que não volta mais, devem ser inspirações para o que se pode fazer. Do jardim que pode ser criado.

Experimente e conte para nós!
Pietra

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Mais uma das leituras de lua cheia

Tive uma inspiração incrível esse mês. Durante uma aula da pós graduação - faço Estudos Literários, na Anhanguera Educacional - a professora falava de como a palavra é importante e como, através dela o ser humano, ser narrativo, surpia sua necessidade de contar, recontar e ouvir o que acontece com a humanidade.
Ser humano é também manter um registro, oral ou escrito, do que o ser humano faz.

E ali, pensando em todas aquelas coisas e tomada pelo calor das palavras, fiquei pensando em como as Musas podem nos tocar a usar as palavras. E pensei em Melpômene, e suas tragédias, suas várias histórias. Foi como ser tocada, como vê-las. Não resisti... sábado de lua cheia, fui tirando meus arcanos de orientação do mês na aula, em meio aos contos, às palavras e à tudo que é Arte da palavra.
Revelations Tarot

Tirei minhas cartas. Veio O Diabo... e pensei... ok, mês de proveito material =) Então fui a caminho dos meus arcanos menores... mas eles não vieram. Em seguida veio A Força... e O Imperador. Por fim, o ás de espadas pousou... como uma brisa junto a todos aqueles arcanos maiores.

Então, me dei algumas lições de casa. A primeira é que cada uma das cartas serviria a uma semana do mês. A segunda é que, como estava em uma aula sobre contos, vou tentar contar algo sobre cada um a medida com que sua semana se dê... e por fim, quero pensar um pouco sobre se juntaram num contexto. E isso eu posso pensar logo logo...

Em muitos momentos temos para nossa tirada de oráculo um momento muito especial. Eu, essa lunação, fui privilegiada. Tive um momento de inspiração, de estado da Arte.

Convido a todos para fazerem algumas tiragens em momentos que não sejam somente do oráculo. Pode ser surpreendente!

Pietra

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Experiências da Roda da Fortuna

por conta do Chá de Tarot.

Numa roda com 14 pessoas, conversamos sobre a Roda da Fortuna e todas as duas possibilidades. E giramos em várias direções interessantes.

Uma percepção interessante que apareceu foi que a Roda da Fortuna pode trazer nela, um simbolismo de tranca de cofre, de fechadura mesmo. E que é com tempo e com a combinação correta que temos a roda em um movimento de "abertura" do futuro. E que a esfinge que figura em muitos decks é, exatamente esse segredo. Mediante isso, uma das frases que guiou uma das partes da leitura compartilhada foi:
"O segredo para destrancar o destinho é ____________."

Uma outra percepção interessante é que a roda sempre tem um eixo. Uma conversa bacana foi dizer que a única coisa que nunca muda é que tudo muda. E muda, geralmente, em torno de um tema, que é esse eixo da Roda. Que prende o meio e faz com que tudo aconteça, porém que existem divisões, marcações que mostram as constâncias, e se formos pensar em calendário, os meses, o que está sempre lá. Assim, mais uma pergunta para reflexão é: "Minha constância é ___________."

Uma conversa bacana que também se desenvolveu foi de como as coisas podem começar sua mudança com a Roda, mas que tendem a se concretizar, efetivamente, como mudanças, nA Morte. Que a Roda é o chute, o kick-off, mas que as concretizações acontecem à frente.

Uma das coisas que eu fico pensando é quanto é que a roda pode ser rápida ou apenas sinalizar uma mudança que se dá preferencialmente mais tarde.

E entre muitas outras coisas, vimos que existem rodas que tem uma mão que gira (Morgan-Greer); outras que a Deusa Fortuna está no meio, fazendo a "sorte" ou o "acaso" acontecerem; existe uma carta que A Roda são as Moirai, o destino;  ainda temos muitas cartas com esfinges e com diferentes animais, subindo e descendo. Uma das minhas favoritas também é do Sun & Moon Tarot que tem umas engrenagens... o que faz a vida girar.

Acredito que fazer esses pensamentos sobre A Roda da Fortuna é um olhar bom para um novo começo: 10 = 1+0 = 1, O Mago, o início. Ou seja, depois de todas aquelas pessoas vestidas bonitas (menos o Eremita) mas sozinhas e fazendo seus trabalhos individualmente, e que, a partir da Roda passam a conhecer aspectos internos e de mudanças...

Roda mundo, roda gigante... roda moinho, roda peão...
Pietra

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Um recorte da mandala astrológica

Julho foi um mês muito profícuo em leituras para mim. E pude aproveitar para experimentar uma ideia que tive para fazer umas perguntas específicas.

Pensei: se uma pessoa quer explorar questões de trabalho, por exemplo, porque não pegar a ideia da mandala astrológica, como eu a leio: eu leio com uma carta apenas e depois tiro mais 3 para darem mais dicas, conselhos e adivinhações sobre o assunto - caso o consulente deseje. Ou seja, eu recorto a mandala na casa que eu preciso. Tiro uma carta para que seja o tema da casa, o principal dela, e depois vou explorando com o consulente.

Exemplo, vamos?
Sun & Moon Tarot
topo: Pagem de Copas
9 de paus + 10 de copas + Estrela
O tema da casa de trabalho, da casa 6 da mandala é o Pagem de Copas. Então, na vida de trabalho da pessoa tem um novo respiro, um até romântico para com o que acontece. É um início e existe bastante energia para queimar em tudo que precisa ser feito. 
Para que o consulente possa saber mais sobre esse tema dele de trabalho, temos 9 de paus com 10 de copas e A Estrela. 
O que me parece é que embora pareça que existe uma resistência e até um gasto de energia, uma defensiva... o trabalho mostra que tem coisas a render e a mostrar uma satifação. O que importa é pensar no que realmente se deseja...  A Estrela traz essa aspiração e, acredito, com ela, é possível pensar em possibilidades ainda maiores, uma vez que a pessoa está estabelecida nesse trabalho.

Aqui ainda, eu tiraria mais uma carta para ser um conselho para que o consulente possa fazer o melhor dessa tirada e aproveitar melhor.
Uma outra coisa que lancei mão foi colocar mais 3 cartas para alguma pergunta que a pessoa tivesse... E isso acaba gerando um mural com pelo menos 10 cartas - 11 com o conselho. Acho que é possível dar uma boa olhada nesse mundo da casa 6 que a mandala representa.

Fiz isso tb para casa 2 e 7 em algumas leituras. Se provou ser um recurso bastante eficaz e centrado no assunto.

Care to try?
Pietra, lendo!

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Pips sem ilustração

Essa semana começa mais um grupo de curso online de arcanos menores. E um dos objetivos do curso é fazer com que as pessoas compreendam o que os arcanos menores significam de forma a poderem lidar com eles seja com ilustrações ou sem - como eram há muito tempo atrás e baralhos como o Marselha, mantém.

E um exercício curioso que aprendi ao longo do caminho para ajudar a pensar tanto o naipe e o ponto que o número faz dentro da viagem do naipe sem ilustrações, quanto em conhecer o padrão que se desenha entre os números...

Por exemplo: 7 de paus.
O que se faz com 7 paus?
O que se repete nos temas das cartas 7 dos diferentes naipes? Ou seja, o que o 7 de copas, 7 de ouros e 7 de espadas têm em comum com o 7 de paus?

Eu penso que os 7 são um ajuste necessário para a concretização do naipe. Faltam 2 cartas ainda para a finalização (9) e 3 para a transição do naipe (10). Assim, existe um pequeno movimento de acerto de prumo para que o naipe se dê.
E, pensando em paus que estão ligados à fogo, energia, movimento, planos e ação, eu penso que estamos falando de acerto de ações , de entendimento do que se deseja fazer para poder progredir.

Um outro exercício possível, seguindo essa linha é, quando você terminar a sua reflexão anterior, pegue um deck que tenha os arcanos menores ilustrados. Pegue a carta. Observe a ilustração. E faça uma descrição do que você está vendo.

Um exemplo:
The Fairy Tale Tarot da Lisa Hunt
Maria empurra a bruxa no forno, enquanto seu irmão, João, observa ao fundo. Conhecendo o conto de fadas, sabemos que a bruxa queria comer o menino e fez que a irmã a ajudasse a engordá-lo. Ou seja, para que fosse cúmplice num assassinato... E mais que isso ainda, a menina sabia que era errado e que algo precisava ser feito. O que ela fez? Enganou a bruxa para que ela "caisse" no forno.

Bom e agora:
Marselha X Fairy Tale
O que se vê?

EU vejo uma correção do curso da história, onde as crianças que são subjugadas por uma figura autoritária, se libertam. Elas viram a história e fazem o que tem de fazer para que seu ideal (a liberdade)  se concretize. Assim, mudam a situação que tinham e sobem acima disso...

O 7 pode nos trazer ilusões (copas); espera para o sucesso (ouros); defesa de um ideal (paus) ou heroísmo ou patifaria (espadas). O 7 tem a ver com movimento (Carro) para fazer com que o que desejamos (dentro de cada um dos naipes) venha a ser. E assim, o naipe se fecha em mais duas cartas.

Experimente olhar os pips sem ilustração e pense: O que eu faria com esse tando desse naipe?

Pietra, com 6 espadas, fluindo.