Imagem: A Justiça, The Food Scales, do Kitchen Tarot, de Susan Shie.
Sempre considerei o tarot uma linguagem. Como a língua portuguesa, utilizamos símbolos, que no caso da nossa língua são letras, para traduzir pensamentos, ideias, conceitos... Escrevemos o que falamos com letras que, juntas, formam palavras que representam coisas que existem fora do papel.
O tarot coloca em cartas símbolos que traduzem, através da fala do tarólogo, sentimentos, situações, dilemas, alertas, ideias, insights...
O tarot ou tarô - eu gosto mais com T - é uma língua que qualquer falante de qualquer outra língua pode falar. E acaba também, por escrever. É conhecer símbolos e reconhecê-los em situações do dia-a-dia, da teoria, dos sonhos... da vida que acontece em níveis profundos ou em atividades que nem pensamos sobre.
Ler é ver os símbolos e, em seu cérebro, decodificá-los e dar um sentido. Quando olhamos para a balança na carta da Justiça sabemos que estamos falando, de cara de: dualidade, ambivalência, equilíbrio. Depois, que vemos isso, vamos interpretando. O que é dualidade? O que é equilíbrio? O que eles significam? Ler é decodificar, mas também, e de forma preponderante para valorar a leitura, é preciso compreender.
Escrever é um processo ainda mais difícil, porque além de todo o processo da leitura, temos que representar. E para isso precisamos saber quais letras usar... que sons elas têm, que combinação precisa ser feita. E com os símbolos, precisamos saber: como vamos representar a Ordem Universal da Justiça, por exemplo. E aí, nascem tantos e tantos decks de tarot.
Ler tarot é compreender... traduzir... para o consulente. E para isso, sinta-se à vontade para entrar em contato e marcar uma leitura.
Escrever tarot é para compartilhar e ter outros insights... E para isso, sinta-se à vontade para comentar no blog e expressar-se.
Conversar tarot é um objetivo aqui. Para consulentes, tarólogos, professores, estudantes, curiosos.
Ler e escrever tarot é atuar num mundo de símbolos e de conhecimento dO Mundo e de si.
Bem vindos!
Pietra
Muito legal mesmo este teu texto... me faz pensar muito no tarot como uma filosofia de vida, olhar para uma situacao e conseguir pensar e definir solucoes, reflexoes a partir de cartas e conjuntos, correlacoes e conexoes, no final das contas se torna um habito saudavel e transformador!
ResponderExcluirFalou tudo Pi. Linguagem e perspectiva é o que fazem do tarot ter uma identidade própria mas multicultural ;) Boa sorte com o novo Blog! Que Apollo te guie como sempre fez ;)
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