Confraria Brasileira de Tarot feita com muito amor! |
Claro que antes houveram alguns postings aqui no blog falando da Confraria e do que queríamos para ela. No fim das contas, hoje, quinta-feira, há uma semana de ter começado, o que eu posso dizer que, o que houve de mais valioso nesse evento: o encontro entre as pessoas.
A Confraria mostrou que, por mais que tenhamos meios tecnológicos para nos encontrarmos, é no olho-no-olho que muito acontece. É a interação entre humanos que faz com que os conhecimentos se ampliem e que o coração cresça.
Penso que hoje, a Confraria se ocupa sim de mostrar aos que não conhecem o tarot em profundidade uma imensa gama de possibilidades e de fazeres - novas possibilidades, ou ainda, algumas importâncias: como ler bem um método, por que é preciso saber de arcanos menores, de onde vem tudo isso que a gente tem nas mãos hoje?
E acredito que foi isso que se aprofundou na Confraria de 2012...
Giancarlo, Constantino, Kelma e Pedro |
De questões históricas, de como o baralho se organizou, de como um jogo se tornou o nosso oráculo - hoje tão corriqueiro...
Aliás, tenho pensado um pouco sobre isso... talvez o caráter lúdico fez, um dia, o jogo se tornar uma previsão... assim, de brincadeira. Será que não foram os videntes que, vendo imagens naquelas cartas, que plantaram a semente do que fazemos hoje - simbolicamente?
Essa foi a conversa com Contantino Riemma do Clube do Tarô. Giancarlo também nos levou às raízes pagãs do oráculo e de sua iconografia, nos ajudando a olhar um pouco além do que é cristandade pura nas cartas. É o ganho da Imperatriz e das rainhas ao longo do tempo... e de seus fazeres.
Ética no trato com as pessoas... os outros profissionais e os estudantes... os curiosos ( que nem sempre temos paciência com eles). Como estabelecer o bem viver entre eles? Kelma explorou essas questões todas, afinal de contas, o que é um tarólogo sem uma outra pessoa do outro lado da mesa?
Magia e o mexer da realidade que pode existir na Lua. De suas obscuridades e do que ela marca em nosso interior. Será o que o que desejamos é realmente o que queremos? Ou ainda, o que precisamos? É uma conversa que se pode travar com a Lua e seu ciclo... onde descemos ou subimos nesse reino mais escuro que o dia? Reflexões de Claudia Hauy...
Giancarlo, Pietra, Zoe e Leo Chioda. |
E o tempo, Eremita? Como lidar com ele? Bom, a Ligia Amaral Lima nos deu alguns insights... vou postar por aqui depois.
Visitas. Tivemos ótimas surpresas. De quem admiramos e não conhecíamos ao vivo... e quem conhecemos e passamos a respeitar muito.
Ao longo dos próximos dias, vou postar minhas percepções e ideias sobre o que eu ouvi e até falei na Confraria.
Ah, sim, aqui nasceu a sugestão do seminário "Tarot para tarólogos". Gostaria de fazer o primeiro sobre leituras... que tal?
Pietra, ainda colocando a cabeça no lugar.
PS: obrigada a todos que estiveram na Confraria! De coração ou presencialmente. Tarot é humano e se faz entre pessoas!
um esquilo muito feliz de estar na Confraria! |
Não estive por lá, mas vibro por saber q a Confraria foi um sucesso outra vez... e já anseio por 2013 e essa não perderei!!!
ResponderExcluirBeijos.
Li qualquer coisa assim em seu post:
ResponderExcluirtenho pensado um pouco sobre isso... talvez o caráter lúdico fez, um dia, o jogo se tornar uma previsão... assim, de brincadeira. Será que não foram os videntes que, vendo imagens naquelas cartas, que plantaram a semente do que fazemos hoje - simbolicamente?
E me lembrei deste conto de Jorge Luis Borges:
http://www.releituras.com/jlborges_loteria.asp
aquele abraço
Como novata total, foi uma experiência demais da conta estar na Confraria e conhecer você e tantos outros que tanto já me ensinavam em seus sites e blogs.
ResponderExcluirAs palestras, as compras, as figurinhas trocadas... Tudo foi muito enriquecedor!
Presença confirmada na 3º edição desde já. E nos seus próximos cursos, sem dúvidas!
Beijos e obrigada pela iniciativa e simpatia :)