De Claraboia:
"Emílio pensava demais. Em tudo o seu cérebro se prendia. Andava ao redor dos problemas, metia-se neles, afogava-se neles, e, por fim, o seu próprio pensamento era um problema. Esquecia o que mais importava e punha-se à procura de motivos, das razões. A vida corria-lhe ao lado e não atentava nela."
José Saramago, 1953
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