A dor da Morte é uma de perda que talvez não estivessemos preparados... ou mesmo uma dor daquilo que nós mesmos tivemos que matar. Porque era tempo, era momento e algo precisava ser feito.
A dor da Torre é uma de desamparo, porque tudo que julgávamos certo, desmorona e nos sentimos sem chão. E o que se faz com um golpe desses?
E a dor da Lua é uma de não saber direito o que está acontecendo conosco... e ter mudanças de humor... e até de se perguntar: será que eu estou vendo o que não existe? Será que eu estou ficando doida?
E como lidar com isso, foi uma pergunta que eu fiz. E me veio o 10 de espadas.
Shadowscapes Tarot |
E foi mt engraçado, pq a percepção não foi minha somente. Foi de uma pessoa que estava fazendo essa análise junto comigo. E uma das coisas que percebemos é que para lidar com essas dores todas é perceber que, uma hora, isso tudo para de doer.
Meu pai sempre diz que não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe. E penso muito nisso. E penso em como essas dores nos constroem como pessoas. Umas mais, outras menos. Mas é dado que são esses momentos que são nossos divisores de águas.
Então, o que eu penso e digo quando uma dessas cartas pulam numa leitura é que é preciso ter paciência, pq mais dia, menos dia uma Torre pode derrubar o desespero que a própria Torre criou... simples assim, como metalinguagem de tarot.
Acho tão doido isso de carta ruim e carta boa. Em uma das palestras da confraria a carta do mundo respondia que sim a consulente levaria um "calote" por assim dizer, tbm foi otimo o exemplo que você mencionou da torre ser boa quando se esta passando um momento de desespero.
ResponderExcluirTô tentando aprender a não julgar as cartas, a gente tende mesmo a rotular tudo e o tarot me passa ser tão mais que isso, uma profundidade que vai de bom ou mal. Parabéns amo seus textos.